Mundo

Foguete disparado pelo exército mata 12 pessoas na Síria

Entre as vítimas, estão duas crianças e duas mulheres

Sírios observam construções destruídas em Alepo após ataque das forças de segurança do país
 (Dimitar Dilkoff/AFP)

Sírios observam construções destruídas em Alepo após ataque das forças de segurança do país (Dimitar Dilkoff/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 10h00.

Beirute - Um foguete disparado pelas tropas governamentais provocou a morte de pelo menos 12 pessoas, incluindo mulheres e crianças, na localidade de Bweida, centro da Síria, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ao mesmo tempo que a Força Aérea atacava redutos rebeldes na região de Qusayr.

"O número de pessoas mortas por um foguete disparado pelo exército em Bweida chega a 12, incluindo um menino e menina, duas mulheres e oito homens", afirma a ONG em um comunicado.

Bweida fica na província de Homs.

Também nesta quarta-feira, três combatentes rebeldes morreram na cidade de Abel, onde "o regime utilizou aviões de combate e foguetes", segundo o OSDH.

Os aviões também atacaram Karam Huweimed e Tariq al-Bab, na província de Alepo.

"O regime se apoia em combatentes leais ao (movimento xiita libanês) Hezbollah e ao movimento (paramilitar) Forças Nacionais de Defesa para retirar os combatentes rebeldes da zona rural de Homs", disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

"O exército está tentando isolar os rebeldes Qusayr", disse à AFP.

O jornal oficial Al Watan informou que as forças oficiais mantêm os esforços para avançar sobre posições rebeldes na província de Aleppo.

A violência na Síria deixou 99 mortos na terça-feira, incluindo 41 civis, de acordo com o OSDH.

Segundo a ONU, mais de 70.000 pessoas morreram desde o início do conflito, há dois anos.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasSíria

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame