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Fechamento de embaixada é apoio a terroristas, diz Síria

Regime considerou que o fechamento de sua embaixada e consulados nos Estados Unidos por ordem do governo de Washington é apoio aos terroristas

Bandeira síria em hotel: Ministério das Relações Exteriores sírio criticou o fechamento de suas representações em território americano  (Louai Beshara/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 13h58.

Damasco - O regime de Bashar al-Assad considerou nesta quarta-feira que o fechamento de sua embaixada e consulados nos Estados Unidos por ordem do governo de Washington é mais um passo no apoio deste país "aos terroristas " que operam na Síria.

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores sírio criticou o fechamento de suas representações em território americano e assinalou que a medida é contrária a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

Em sua opinião, a decisão americana evidenciou os objetivos reais da política de Washington "contra a Síria e seu povo", e representa mais um passo no "respaldo americano ao terrorismo e ao derramamento de sangue".

O novo enviado americano para a Síria, Daniel Rubinstein, anunciou ontem que o Executivo de seu país ordenava ao governo de Damasco o fechamento de sua embaixada em Washington e seus consulados em Troy (Michigan) e Houston (Texas). A medida representa também a retirada de status aos diplomatas sírios que residiam no país.

"Aqueles que não sejam cidadãos americanos ou tenham residência legal permanente deverão abandonar os Estados Unidos", indicou a nota do enviado, que assumiu o cargo na segunda-feira.

Mesmo assim, Rubinstein informou que, apesar das diferenças, a Administração americana continua mantendo relações diplomáticas com o Estado sírio "como expressão dos laços com o povo sírio, um interesse que persistirá após a saída de Bashar al-Assad do poder".

Rubinstein, que substituiu Robert Ford, trabalha como representante perante a Síria a partir de Washington, já que os EUA fecharam sua embaixada em Damasco em fevereiro de 2012.

Há três anos, a Síria é palco de um conflito que já causou a morte de mais de 146 mil pessoas, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

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Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores sírio criticou o fechamento de suas representações em território americano e assinalou que a medida é contrária a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

Em sua opinião, a decisão americana evidenciou os objetivos reais da política de Washington "contra a Síria e seu povo", e representa mais um passo no "respaldo americano ao terrorismo e ao derramamento de sangue".

O novo enviado americano para a Síria, Daniel Rubinstein, anunciou ontem que o Executivo de seu país ordenava ao governo de Damasco o fechamento de sua embaixada em Washington e seus consulados em Troy (Michigan) e Houston (Texas). A medida representa também a retirada de status aos diplomatas sírios que residiam no país.

"Aqueles que não sejam cidadãos americanos ou tenham residência legal permanente deverão abandonar os Estados Unidos", indicou a nota do enviado, que assumiu o cargo na segunda-feira.

Mesmo assim, Rubinstein informou que, apesar das diferenças, a Administração americana continua mantendo relações diplomáticas com o Estado sírio "como expressão dos laços com o povo sírio, um interesse que persistirá após a saída de Bashar al-Assad do poder".

Rubinstein, que substituiu Robert Ford, trabalha como representante perante a Síria a partir de Washington, já que os EUA fecharam sua embaixada em Damasco em fevereiro de 2012.

Há três anos, a Síria é palco de um conflito que já causou a morte de mais de 146 mil pessoas, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

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