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Farmacêuticas unem forças para produzir vacina contra Ebola

pincipais farmacêuticas planejam trabalhar juntas para acelerar o desenvolvimento de uma vacina contra o Ebola e produzir milhões de doses do produto

Ebola: OMS espera que dezenas de milhares de pessoas na África Ocidental comecem a receber as vacinas a partir de janeiro (Zoom Dosso/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2014 às 09h48.

Londres - As principais farmacêuticas planejam trabalhar juntas para acelerar o desenvolvimento de uma vacina contra o Ebola e produzir milhões de doses do produto experimental mais eficiente para ser utilizado já no ano que vem.

A Johnson & Johnson disse nesta quarta-feira que está acelerando os trabalhos para sua vacina experimental contra o Ebola e tem como objetivo produzir 1 milhão de doses no próximo ano, 250 mil das quais espera estarem disponíveis até maio.

Segundo a companhia norte-americana, já foi discutida uma colaboração com a britânica GSK, que trabalha em uma vacina concorrente.

O chefe de pesquisa do grupo, Paul Stoffels, disse que ambas as companhias apoiariam o trabalha uma da outra e combinariam suas vacinas caso isso fizesse sentido, ao passo que outras companhias sem tratamento para o Ebola estão prontas para fornecer capacidade de produção.

Atualmente, não há vacina comprovada contra a doença mortal, mas várias empresas estão correndo para desenvolver produtos. Os testes clínicos da vacina da GSK e outra da NewLink Genetics estão em andamento, ao passo que os testes da vacina da J&J em humanos começará em janeiro.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que dezenas de milhares de pessoas na África Ocidental, incluindo profissionais de saúde da linha de frente com alto risco de infecção, comecem a receber as vacinas contra o Ebola a partir de janeiro, como parte de testes clínicos em larga escala.

“Eu falei com (o presidente-executivo da GSK) Andrew Witty várias vezes nos últimos dias sobre, como colegas, vamos conseguir resolver isso”, disse Stoffels a repórteres. “Pode até ser que combinemos a vacina deles com a nossa.” A J&J disse nesta quarta-feira que vai testar sua vacina em voluntários saudáveis na Europa, Estados Unidos e África a partir do início de janeiro, acrescentando que vai investir até 200 milhões de dólares para acelerar o programa.

A vacina da J&J foi descoberta em colaboração com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos e inclui a tecnologia da empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, que irá agora receber uma injeção de recursos da empresa norte-americana.

O surto de Ebola no oeste da África começou em março e matou mais de 4.500 pessoas, a maioria delas na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné, de acordo com a OMS. Surtos no Senegal e na Nigéria foram declarados contidos pela OMS e alguns poucos casos foram relatados na Espanha e nos EUA. A J&J simplificou e acelerou seu programa de vacina à luz do pior surto de Ebola do mundo.

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Londres - As principais farmacêuticas planejam trabalhar juntas para acelerar o desenvolvimento de uma vacina contra o Ebola e produzir milhões de doses do produto experimental mais eficiente para ser utilizado já no ano que vem.

A Johnson & Johnson disse nesta quarta-feira que está acelerando os trabalhos para sua vacina experimental contra o Ebola e tem como objetivo produzir 1 milhão de doses no próximo ano, 250 mil das quais espera estarem disponíveis até maio.

Segundo a companhia norte-americana, já foi discutida uma colaboração com a britânica GSK, que trabalha em uma vacina concorrente.

O chefe de pesquisa do grupo, Paul Stoffels, disse que ambas as companhias apoiariam o trabalha uma da outra e combinariam suas vacinas caso isso fizesse sentido, ao passo que outras companhias sem tratamento para o Ebola estão prontas para fornecer capacidade de produção.

Atualmente, não há vacina comprovada contra a doença mortal, mas várias empresas estão correndo para desenvolver produtos. Os testes clínicos da vacina da GSK e outra da NewLink Genetics estão em andamento, ao passo que os testes da vacina da J&J em humanos começará em janeiro.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera que dezenas de milhares de pessoas na África Ocidental, incluindo profissionais de saúde da linha de frente com alto risco de infecção, comecem a receber as vacinas contra o Ebola a partir de janeiro, como parte de testes clínicos em larga escala.

“Eu falei com (o presidente-executivo da GSK) Andrew Witty várias vezes nos últimos dias sobre, como colegas, vamos conseguir resolver isso”, disse Stoffels a repórteres. “Pode até ser que combinemos a vacina deles com a nossa.” A J&J disse nesta quarta-feira que vai testar sua vacina em voluntários saudáveis na Europa, Estados Unidos e África a partir do início de janeiro, acrescentando que vai investir até 200 milhões de dólares para acelerar o programa.

A vacina da J&J foi descoberta em colaboração com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos e inclui a tecnologia da empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, que irá agora receber uma injeção de recursos da empresa norte-americana.

O surto de Ebola no oeste da África começou em março e matou mais de 4.500 pessoas, a maioria delas na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné, de acordo com a OMS. Surtos no Senegal e na Nigéria foram declarados contidos pela OMS e alguns poucos casos foram relatados na Espanha e nos EUA. A J&J simplificou e acelerou seu programa de vacina à luz do pior surto de Ebola do mundo.

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