Farc quer criar grupo para investigar violência sexual
Proposta é que grupo investigue casos de violência sexual durante conflito armado na Colômbia
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2015 às 20h59.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) propuseram neste sábado a criação de um grupo para investigar, de maneira "séria e independente", os casos de violência sexual cometidos durante o prolongado conflito armado na Colômbia.
A guerrilha propôs que esse grupo seja "criado pela Mesa de Negociações (de paz em Havana) e parte da Comissão da Verdade", que o governo e o grupo insurgente fundaram em junho deste ano.
"Pedimos uma investigação séria e independente, que deverá descrever todo o universo das vítimas de violência sexual na Colômbia e esclarecer o modo, o tempo e o lugar em que os fatos aconteceram", disse Pablo Catatumbo, comandante da guerrilha.
Ele pediu ainda que o Procurador-Geral da Colômbia, Eduardo Montealegre, remeta à delegação de paz da guerrilha em Cuba "os casos de denúncias legais, com as provas que sugiram a implicação de integrantes da organização".
Em seu comunicado, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) também denunciaram e rejeitaram enfaticamente o que classificaram como "uma contínua campanha mediática" contra a organização, "com o objetivo de demonizá-la, apresentando-a como violadoras sistemáticas dos direitos das mulheres".
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) propuseram neste sábado a criação de um grupo para investigar, de maneira "séria e independente", os casos de violência sexual cometidos durante o prolongado conflito armado na Colômbia.
A guerrilha propôs que esse grupo seja "criado pela Mesa de Negociações (de paz em Havana) e parte da Comissão da Verdade", que o governo e o grupo insurgente fundaram em junho deste ano.
"Pedimos uma investigação séria e independente, que deverá descrever todo o universo das vítimas de violência sexual na Colômbia e esclarecer o modo, o tempo e o lugar em que os fatos aconteceram", disse Pablo Catatumbo, comandante da guerrilha.
Ele pediu ainda que o Procurador-Geral da Colômbia, Eduardo Montealegre, remeta à delegação de paz da guerrilha em Cuba "os casos de denúncias legais, com as provas que sugiram a implicação de integrantes da organização".
Em seu comunicado, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) também denunciaram e rejeitaram enfaticamente o que classificaram como "uma contínua campanha mediática" contra a organização, "com o objetivo de demonizá-la, apresentando-a como violadoras sistemáticas dos direitos das mulheres".