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Farc pedem que governo acelere Comissão da Verdade

A guerrilha das Farc pediu ao governo da Colômbia que agilize criação de comissão que investigue atos de violência durante mais de meio século de conflito

Soldados das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) monitoram área de mata em Caquetá, sul da Colômbia (Pedro Ugarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 17h27.

Havana - A guerrilha das Farc pediu ao governo da Colômbia nesta quinta-feira que agilize a criação de uma comissão que investigue os atos de violência durante mais de meio século de conflito interno na retomada das negociações de paz após uma escalada de enfrentamentos que ameaçou as conversações.

O grupo rebelde propôs que a Comissão da Verdade comece a funcionar antes do fim de novembro. No mês passado as partes haviam concordado que a entidade começaria a trabalhar assim que um acordo de paz fosse firmado, do que se deduz que os comentários das Farc indicam sua disposição para acertar um pacto nesse prazo.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano estão discutindo o tema da reparação às vítimas do conflito, que deixou mais de 200 mil mortos, como parte das tratativas que já transcorrem há dois anos e meio em Havana e começaram a impacientar o governo.

“O mais urgente agora é finalizar a configuração da Comissão de Esclarecimento da Verdade, a Convivência e a Não Repetição. A esse respeito teremos que fazer todo o necessário para colocá-la em andamento antes do fim de novembro”, disse o guerrilheiro Joaquín Gómez ao ler um comunicado.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, se comprometeu a reduzir a ofensiva militar contra as Farc ante a decisão do grupo rebelde de decretar um cessar-fogo unilateral, mas advertiu que em quatro meses decidirá se continua ou suspende o processo negociador.

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O grupo rebelde propôs que a Comissão da Verdade comece a funcionar antes do fim de novembro. No mês passado as partes haviam concordado que a entidade começaria a trabalhar assim que um acordo de paz fosse firmado, do que se deduz que os comentários das Farc indicam sua disposição para acertar um pacto nesse prazo.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano estão discutindo o tema da reparação às vítimas do conflito, que deixou mais de 200 mil mortos, como parte das tratativas que já transcorrem há dois anos e meio em Havana e começaram a impacientar o governo.

“O mais urgente agora é finalizar a configuração da Comissão de Esclarecimento da Verdade, a Convivência e a Não Repetição. A esse respeito teremos que fazer todo o necessário para colocá-la em andamento antes do fim de novembro”, disse o guerrilheiro Joaquín Gómez ao ler um comunicado.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, se comprometeu a reduzir a ofensiva militar contra as Farc ante a decisão do grupo rebelde de decretar um cessar-fogo unilateral, mas advertiu que em quatro meses decidirá se continua ou suspende o processo negociador.

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