Farc esperam que libertação de americano seja positiva
"Desejamos que a decisão unilateral das Farc, que não exigiu nada em troca, tenha efeitos positivos no avanço dos acordos de paz", afirmou delegação
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2013 às 11h03.
Havana - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) disseram nesta segunda-feira que esperam que a libertação no domingo do ex-fuzileiro americano Kevin Scott tenha uma influência positiva no processo de paz que a guerrilha mantém com o governo de Juan Manuel Santos.
"Desejamos que a decisão unilateral das Farc, que não exigiu nada em troca, tenha efeitos positivos no avanço dos acordos de paz", afirmou a delegação de paz da guerrilha em uma declaração lida em Havana.
Após quatro meses sequestrado pelas Farc, o militar americano Kevin Scott foi libertado ontem em uma operação que contou com a participação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e representantes dos governos de Cuba e Noruega.
Segundo as Farc, trata-se de um "gesto de paz que tinha sido postergado pela intransigência do governo de Juan Manuel Santos ao não permitir durante meses a intermediação humanitária, primeiro da ex-senadora (colombiana) Piedad Córdoba e depois do reverendo (americano) Jesse Jackson".
"Sem dúvida, na concretização desta libertação desempenhou um papel decisivo a determinação do Departamento de Estado dos Estados Unidos", afirmaram as Farc no comunicado lido pela guerrilheira Victoria Sandino.
O grupo rebelde agradeceu além disso o trabalho do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e dos governos de Cuba e Noruega -países que atuam como mediadores dos diálogos de paz- para que Kevin Scott fosse solto.
Como é habitual, as Farc fizeram a declaração antes do início na capital cubana de uma nova rodada de conversas com o governo colombiano, que seguem focadas no tema da participação política, segundo ponto da agenda do processo de paz.
Havana - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) disseram nesta segunda-feira que esperam que a libertação no domingo do ex-fuzileiro americano Kevin Scott tenha uma influência positiva no processo de paz que a guerrilha mantém com o governo de Juan Manuel Santos.
"Desejamos que a decisão unilateral das Farc, que não exigiu nada em troca, tenha efeitos positivos no avanço dos acordos de paz", afirmou a delegação de paz da guerrilha em uma declaração lida em Havana.
Após quatro meses sequestrado pelas Farc, o militar americano Kevin Scott foi libertado ontem em uma operação que contou com a participação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e representantes dos governos de Cuba e Noruega.
Segundo as Farc, trata-se de um "gesto de paz que tinha sido postergado pela intransigência do governo de Juan Manuel Santos ao não permitir durante meses a intermediação humanitária, primeiro da ex-senadora (colombiana) Piedad Córdoba e depois do reverendo (americano) Jesse Jackson".
"Sem dúvida, na concretização desta libertação desempenhou um papel decisivo a determinação do Departamento de Estado dos Estados Unidos", afirmaram as Farc no comunicado lido pela guerrilheira Victoria Sandino.
O grupo rebelde agradeceu além disso o trabalho do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e dos governos de Cuba e Noruega -países que atuam como mediadores dos diálogos de paz- para que Kevin Scott fosse solto.
Como é habitual, as Farc fizeram a declaração antes do início na capital cubana de uma nova rodada de conversas com o governo colombiano, que seguem focadas no tema da participação política, segundo ponto da agenda do processo de paz.