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Explosão em funeral no Iêmen deixa pelo menos quatro mortos

O conflito no Iêmen explodiu quando os rebeldes houthis ocuparam em setembro de 2014 a capital e outras províncias do norte e centro do país

Iêmen: a explosão ocorreu no local onde os presentes expressavam suas condolências à família do general Abdelrab al Shadadi (Khaled Abdullah / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 14h01.

Sana - Pelo menos quatro pessoas morreram nesta sexta-feira e dez ficaram feridas pela explosão de uma bomba no Iêmen durante um funeral de um líder militar leal ao presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi, na cidade setentrional de Marib.

A explosão ocorreu no local onde os presentes expressavam suas condolências à família do general Abdelrab al Shadadi, informaram à Agência Efe testemunhas.

Al Shadadi, que era comandante da terceira zona militar do país, morreu na semana em enfrentamentos com os rebeldes houthis na região de Siruah, no oeste de Marib.

Este fato ocorre uma semana depois que 140 pessoas morreram e mais 500 ficaram feridas por um bombardeio da coalizão árabe contra o funeral do ministro rebelde do Interior, Jalal al Ruishan, no sul de Sana.

A organização Human Rights Watch denunciou ontem que esse ataque da aliança liderada pela Arábia Saudita pode ser considerado um crime de guerra, por isso que pediu uma "urgente e crível" investigação.

O conflito no Iêmen explodiu quando os rebeldes houthis ocuparam em setembro de 2014 a capital e outras províncias do norte e centro do país, após o que o governo iemenita se transferiu à cidade meridional de Áden.

A guerra se recrudesceu em março de 2015, quando a coalizão militar integrada por países sunitas e respaldada pelos EUA interveio diretamente no Iêmen a favor das forças leais ao presidente Hadi, o único reconhecido pela comunidade internacional, que se encontra exilado em Riad.

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Sana - Pelo menos quatro pessoas morreram nesta sexta-feira e dez ficaram feridas pela explosão de uma bomba no Iêmen durante um funeral de um líder militar leal ao presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi, na cidade setentrional de Marib.

A explosão ocorreu no local onde os presentes expressavam suas condolências à família do general Abdelrab al Shadadi, informaram à Agência Efe testemunhas.

Al Shadadi, que era comandante da terceira zona militar do país, morreu na semana em enfrentamentos com os rebeldes houthis na região de Siruah, no oeste de Marib.

Este fato ocorre uma semana depois que 140 pessoas morreram e mais 500 ficaram feridas por um bombardeio da coalizão árabe contra o funeral do ministro rebelde do Interior, Jalal al Ruishan, no sul de Sana.

A organização Human Rights Watch denunciou ontem que esse ataque da aliança liderada pela Arábia Saudita pode ser considerado um crime de guerra, por isso que pediu uma "urgente e crível" investigação.

O conflito no Iêmen explodiu quando os rebeldes houthis ocuparam em setembro de 2014 a capital e outras províncias do norte e centro do país, após o que o governo iemenita se transferiu à cidade meridional de Áden.

A guerra se recrudesceu em março de 2015, quando a coalizão militar integrada por países sunitas e respaldada pelos EUA interveio diretamente no Iêmen a favor das forças leais ao presidente Hadi, o único reconhecido pela comunidade internacional, que se encontra exilado em Riad.

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