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Ex-primeira-ministra libertada e ex-ministro detido

A ex-primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra foi libertada, ao mesmo tempo em que um dos ministros do governo destituído foi detido por junta militar

Yingluck Shinawatra: Yingluck e outras 200 pessoas haviam sido convocadas pela junta (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 14h26.

A ex-primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra, detida pelo exército em um local secreto desde sexta-feira passada, foi "libertada", anunciou nesta terça-feira a junta militar que assumiu o poder, ao mesmo tempo que um dos ministros do governo destituído era detido durante uma entrevista coletiva.

Yingluck e outras 200 personalidades haviam sido convocadas na sexta-feira passada pela junta, que se limitava a informa que ela estava bem.

"Retornou para casa", anunciou o porta-voz da junta, Winthai Suvaree.

No mesmo momento, Chaturon Chaisong, ministro da Educação do governo destituído, era detido por soldados no clube de correspondentes da imprensa estrangeira de Bangcoc, diante de dezenas de jornalistas.

Chaisong estava entre os convocados pela junta, mas se recusou a comparecer à justiça por motivos de "consciência", afirmou aos jornalistas momentos antes da detenção.

"Não tenho nenhuma intenção de fugir, de resistir ou de esconder-me para combater. Estarei preparado para ser detido quando chegar o momento", afirmou, ao denunciar o golpe de Estado e pedir o retorno da democracia .

A junta destacou que, de acordo com a lei marcial, poderia deter sem acusações as pessoas que se apresentassem à convocação durante sete dias.

As pessoas que não se apresentaram poderiam ser julgadas em uma corte marcial e condenadas a até dois anos de prisão, além de multa de 40.000 bahts (900 euros).

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Yingluck e outras 200 personalidades haviam sido convocadas na sexta-feira passada pela junta, que se limitava a informa que ela estava bem.

"Retornou para casa", anunciou o porta-voz da junta, Winthai Suvaree.

No mesmo momento, Chaturon Chaisong, ministro da Educação do governo destituído, era detido por soldados no clube de correspondentes da imprensa estrangeira de Bangcoc, diante de dezenas de jornalistas.

Chaisong estava entre os convocados pela junta, mas se recusou a comparecer à justiça por motivos de "consciência", afirmou aos jornalistas momentos antes da detenção.

"Não tenho nenhuma intenção de fugir, de resistir ou de esconder-me para combater. Estarei preparado para ser detido quando chegar o momento", afirmou, ao denunciar o golpe de Estado e pedir o retorno da democracia .

A junta destacou que, de acordo com a lei marcial, poderia deter sem acusações as pessoas que se apresentassem à convocação durante sete dias.

As pessoas que não se apresentaram poderiam ser julgadas em uma corte marcial e condenadas a até dois anos de prisão, além de multa de 40.000 bahts (900 euros).

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