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Ex-prefeito detido encerra greve de fome na Venezuela

Oposicionista Daniel Ceballos está preso sob acusação de "incitar a violência" no país

Opositores do governo durante uma manifestação em Caracas, na Venezuela (Federico Parra/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 18h58.

Caracas - O ex-prefeito oposicionista Daniel Ceballos acabou com uma greve de fome que já durava 20 dias, anunciou nesta quinta-feira o advogado dele.

Ceballos, atualmente detido em uma prisão no centro da Venezuela , decidiu acabar com o protesto "depois da liberação de um grupo de presos políticos" e das ofertas feitas pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pela União das Nações Sul-Americanas (Unasul) de enviar observadores às eleições parlamentares previstas para este ano, disse o advogado Juan Carlos Gutiérrez.

O dirigente partidário Leopoldo López, da sigla Voluntad Popular, mantém uma greve de fome desde 24 de maio.

Gutiérrez disse que se reunirá nesta quinta-feira com ele, na prisão militar de Ramo Verde, para saber a posição de López sobre a possibilidade de acabar com o protesto. Ceballos e López pertencem ao mesmo partido.

López é julgado por suposta responsabilidade em atos violentos ocorridos na capital em fevereiro de 2014 que deixaram três mortos.

Ele afirma ser inocente. Ceballos também é acusado de incitação à violência.

Já o general Antonio Rivero, que foi alvo de um pedido de prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em 2014, se uniu em Nova York a uma greve de fome mantida por estudantes venezuelanos diante da Organização das Nações Unidas, para exigir que o organismo internacional se pronuncie e exija a libertação de mais de 50 estudantes presos no país sul-americano.

Rivero é procurado na Venezuela por incitação pública e associação para delinquir.

Rivero, que disse estar vivendo na Flórida, explicou que viajou a Nova York para tramitar seu caso no Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos. Quando soube do protesto, decidiu unir-se a ele.

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O dirigente partidário Leopoldo López, da sigla Voluntad Popular, mantém uma greve de fome desde 24 de maio.

Gutiérrez disse que se reunirá nesta quinta-feira com ele, na prisão militar de Ramo Verde, para saber a posição de López sobre a possibilidade de acabar com o protesto. Ceballos e López pertencem ao mesmo partido.

López é julgado por suposta responsabilidade em atos violentos ocorridos na capital em fevereiro de 2014 que deixaram três mortos.

Ele afirma ser inocente. Ceballos também é acusado de incitação à violência.

Já o general Antonio Rivero, que foi alvo de um pedido de prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em 2014, se uniu em Nova York a uma greve de fome mantida por estudantes venezuelanos diante da Organização das Nações Unidas, para exigir que o organismo internacional se pronuncie e exija a libertação de mais de 50 estudantes presos no país sul-americano.

Rivero é procurado na Venezuela por incitação pública e associação para delinquir.

Rivero, que disse estar vivendo na Flórida, explicou que viajou a Nova York para tramitar seu caso no Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos. Quando soube do protesto, decidiu unir-se a ele.

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