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Ex-governador da Virgínia será julgado por corrupção

O ex-governador, de 59 anos, insistiu que não fez nada ilegal ao aceitar presentes e obter empréstimos

Dólares: entre as acusações estão fraude bancária, falso testemunho, obstrução de justiça e extorsão, crimes que teriam sido cometidos durante seu período no cargo (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 16h57.

Washington - Um juiz dos Estados Unidos marcou nesta sexta-feira a data do começo do julgamento do ex-governador republicano da Virgínia Robert McDonell e de sua esposa, Maureen, acusados de corrupção por aceitarem presentes e receber empréstimos no valor de US$ 140 mil durante dois anos em troca de apoio institucional.

O juiz do tribunal do distrito de Richmond, David Novak, decidiu em uma audiência que McDonnell e sua esposa permanecerão em liberdade, à disposição da corte, mas estão proibidos de sair do país e tiveram os passaportes retidos.

A promotoria acusa o ex-governador e a sua esposa de 14 crimes relacionados a aceitação de presentes de luxo, roupas, viagens e até empréstimos de um rico empresário de Richmond, Jonnie Willians, em troca de favores para suas empresas.

As empresas de Willians tiveram acesso a altos funcionários e a mansão do governador para realizar eventos promocionais de suplementos alimentícios, não aprovados pela administração de alimentos e drogas dos EUA (FDA).

A companhia de Williams, Star Scientific, teria contribuído nas campanhas políticas de McDonell com dezenas de milhares de dólares, tendo pago inclusive despesas do casamento de uma das filhas do ex-governador.

Entre as acusações estão fraude bancária, falso testemunho, obstrução de justiça e extorsão, crimes que teriam sido cometidos durante seu período no cargo.

O ex-governador, de 59 anos, insistiu que não fez nada ilegal ao aceitar presentes e obter empréstimos.


"Me arrependo de ter recebido presentes legais e empréstimos que foram pagos com juro, me desculpei pelas minhas decisões e reconheço que sou responsável por elas, mas repito que não fiz nada ilegal", afirmou McDonnell na terça-feira em comunicado, ao saber do processo.

Em um documento apresentado no tribunal, os advogados de McDonnell defenderam que seu cliente nunca teve um acordo ilegal com Williams e que as reuniões entre eles tinham como objetivo defender o melhor interesse do estado da Virgínia.

O ex-governador, uma das figuras mais valorizadas entre os republicanos antes do escândalo, pagou em meados de ano passado US$ 50 mil de um empréstimo de Williams a sua esposa, e US$ 70 mil de um empréstimo a uma empresa que McDonnell possui junto com sua irmã.

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O juiz do tribunal do distrito de Richmond, David Novak, decidiu em uma audiência que McDonnell e sua esposa permanecerão em liberdade, à disposição da corte, mas estão proibidos de sair do país e tiveram os passaportes retidos.

A promotoria acusa o ex-governador e a sua esposa de 14 crimes relacionados a aceitação de presentes de luxo, roupas, viagens e até empréstimos de um rico empresário de Richmond, Jonnie Willians, em troca de favores para suas empresas.

As empresas de Willians tiveram acesso a altos funcionários e a mansão do governador para realizar eventos promocionais de suplementos alimentícios, não aprovados pela administração de alimentos e drogas dos EUA (FDA).

A companhia de Williams, Star Scientific, teria contribuído nas campanhas políticas de McDonell com dezenas de milhares de dólares, tendo pago inclusive despesas do casamento de uma das filhas do ex-governador.

Entre as acusações estão fraude bancária, falso testemunho, obstrução de justiça e extorsão, crimes que teriam sido cometidos durante seu período no cargo.

O ex-governador, de 59 anos, insistiu que não fez nada ilegal ao aceitar presentes e obter empréstimos.


"Me arrependo de ter recebido presentes legais e empréstimos que foram pagos com juro, me desculpei pelas minhas decisões e reconheço que sou responsável por elas, mas repito que não fiz nada ilegal", afirmou McDonnell na terça-feira em comunicado, ao saber do processo.

Em um documento apresentado no tribunal, os advogados de McDonnell defenderam que seu cliente nunca teve um acordo ilegal com Williams e que as reuniões entre eles tinham como objetivo defender o melhor interesse do estado da Virgínia.

O ex-governador, uma das figuras mais valorizadas entre os republicanos antes do escândalo, pagou em meados de ano passado US$ 50 mil de um empréstimo de Williams a sua esposa, e US$ 70 mil de um empréstimo a uma empresa que McDonnell possui junto com sua irmã.

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