Mundo

Evacuação de civis é retomada no centro histórico de Homs

Evacuação de civis do centro histórico da cidade de Homs, no centro da Síria, foi retomada hoje


	Civis se reúnem antes de uma evacuação na Síria: nesta manhã, 11 civis deixaram a zona, todos eles mulheres, idosos e menores de idade
 (Yazan Homsy/Reuters)

Civis se reúnem antes de uma evacuação na Síria: nesta manhã, 11 civis deixaram a zona, todos eles mulheres, idosos e menores de idade (Yazan Homsy/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 08h58.

Beirute - A evacuação de civis do centro histórico da cidade de Homs, no centro da Síria, foi retomada nesta quarta-feira depois que no sábado ocorreu a última saída de cidadãos.

Nesta manhã, 11 civis deixaram a zona, todos eles mulheres, idosos e menores de idade, embora o processo ainda continue, disse à Agência Efe por telefone o governador de Homs, Talal Barazi.

Ao longo da semana passada, mais de mil pessoas saíram de Homs no marco de uma trégua humanitária estipulada entre o regime e os rebeldes.

Esta trégua coincidiu com a segunda rodada de negociações de paz entre as autoridades e os opositores em Genebra, que terminou no sábado sem nenhum acordo.

No último dia 14, a porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), Melissa Flemming, ressaltou que cerca de 2.500 pessoas em Homs necessitavam ser evacuadas urgentemente para receber atendimento humanitário.

"É o que sabemos pelas informações recebidas das 1.400 pessoas que já saíram de Homs", disse a porta-voz em entrevista coletiva em Genebra.

A ONU calcula que dentro desta população, cercada pelo Exército desde junho de 2012, há umas quatro mil pessoas.

Acompanhe tudo sobre:ONUSíriaViolência política

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido