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EUA suspenderão proibição a doação de sangue de gays

Agência que regula alimentos e medicamentos nos EUA informou que suspenderá proibição vitalícia imposta a homens homossexuais

Funcionária da Cruz Vermelha se prepara para coletar sangue de um doador (Tom Kurtz/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 22h27.

Washington - A agência que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (FDA) informou nesta terça-feira que suspenderá uma proibição vitalícia imposta a homens homossexuais , permitindo que doem sangue depois de um ano abstinência sexual.

A Food and Drugs Administration informou ter tomado a esta decisão após revisar evidências científicas nos últimos anos relativas à política de doação de sangue para homossexuais do sexo masculino.

"A agência dará os passos necessários para recomendar uma mudança no intervalo da doação de sangue para homens que fazem sexo com outros homens de um intervalo indefinido para um ano a partir do último contato sexual", destacou em um comunicado a diretora da FDA, Margaret Hamburg.

A FDA acrescentou que publicará uma recomendação favorável a implementar esta mudança em 2015, que será submetida à opinião das partes interessadas antes de entrar em vigor.

Cada vez um número maior de especialistas médicos e legais argumentaram que as restrições existentes estão desatualizadas e que hoje existem testes mais sofisticados para detectar o vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV, causador da Aids), razão pela qual a doação de sangue por parte de homens gays é uma prática muito mais segura.

Os opositores a esta proibição dizem que ela estigmatiza os homossexuais e data da época em que a epidemia de Aids era transmitida rapidamente na comunidade gay.

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A Food and Drugs Administration informou ter tomado a esta decisão após revisar evidências científicas nos últimos anos relativas à política de doação de sangue para homossexuais do sexo masculino.

"A agência dará os passos necessários para recomendar uma mudança no intervalo da doação de sangue para homens que fazem sexo com outros homens de um intervalo indefinido para um ano a partir do último contato sexual", destacou em um comunicado a diretora da FDA, Margaret Hamburg.

A FDA acrescentou que publicará uma recomendação favorável a implementar esta mudança em 2015, que será submetida à opinião das partes interessadas antes de entrar em vigor.

Cada vez um número maior de especialistas médicos e legais argumentaram que as restrições existentes estão desatualizadas e que hoje existem testes mais sofisticados para detectar o vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV, causador da Aids), razão pela qual a doação de sangue por parte de homens gays é uma prática muito mais segura.

Os opositores a esta proibição dizem que ela estigmatiza os homossexuais e data da época em que a epidemia de Aids era transmitida rapidamente na comunidade gay.

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