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EUA restringem entrada de passageiros de áreas com ebola

Não existem voos diretos entre os três países africanos afetados pelo ebola e os Estados Unidos e apenas três grandes linhas aéreas internacionais atuam neles

Aeroporto JFK, em NY: medidas devem afetar cerca de nove pessoas por dia dos aeroportos (Eduardo Munoz/Files/Reuters)

Aeroporto JFK, em NY: medidas devem afetar cerca de nove pessoas por dia dos aeroportos (Eduardo Munoz/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 15h23.

Washington - O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira que passageiros vindos da Libéria, Serra Leoa e Guiné só serão admitidos no país se chegarem em cinco aeroportos específicos.

O secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, disse que esses passageiros terão suas temperaturas checadas e só serão aceitos em aeroportos que já adotaram medidas de segurança extra contra o ebola.

"Nós estamos avaliando continuamente se novas restrições ou checagens e medidas de precaução são necessárias para proteger o povo americano, e iremos agir de acordo", declarou Johnson.

Os cinco aeroportos são o John F. Kennedy (Nova York), O'Hare (Chicago), Hartsfield-Jackson (Atlanta), Washington Dulles (próximo a Washington) e Newark Liberty (Newark).

As novas medidas devem afetar cerca de nove pessoas por dia - o número de viajantes cujos destinos não passam por estes centros de triagem, segundo estatísticas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

Não existem voos diretos entre os três países africanos e os Estados Unidos e apenas três grandes linhas aéreas internacionais atuam neles: Air France-KLM, Brussels Airlines e Royal Air Maroc.

A maior parte dos viajantes chega aos Estados Unidos por conexões em Paris, Bruxelas ou Casablanca, no Marrocos.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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