EUA e Rússia assinam acordo para evitar incidentes na Síria
Funcionários da Defesa dos EUA e da Rússia fecharam acordo para que seus aviões evitem incidentes na Síria
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2015 às 16h39.
Washington - Funcionários da Defesa dos Estados Unidos e da Rússia fecharam nesta terça-feira um acordo para que seus aviões evitem incidentes na Síria, anunciou o Pentágono.
O porta-voz do Departamento de Defesa, Peter Cook, explicou em entrevista coletiva que o "Memorando de Entendimento" estabelece protocolos de atuação para evitar incidentes, mas que isso não significa que ambas as nações vão cooperar ou compartilhar informação.
Os Estados Unidos não apoiam os alvos dos bombardeios russos, que começaram no final do mês passado e que estão atacando todo tipo de oposição ao líder sírio Bashar al Assad, que os Estados Unidos querem ver fora do poder.
O acordo, que inclui também protocolos para drones, chega após vários intercâmbios e negociações entre funcionários de Defesa de Moscou e Washington através de videoconferência para limitar os riscos de incidentes. Ambos os países acertaram que a partir de hoje manterão comunicação frequente entre pilotos de suas Forças Aéreas para evitar confrontos indesejados, enquanto se mantêm vias de comunicação em terra, caso a primeira opção resulta infrutífera.
"Este acordo faz com que haja menos possibilidades de erros de comunicação", explicou Cook, que reiterou em várias ocasiões que o acordo não significa que o Pentágono compartilhe a estratégia russa.
O memorando também estabelece protocolos de atuação caso haja um incidente aéreo, como a derrubada de uma aeronave pilotada ou um drone. A Rússia está operando dezenas de caças na Síria desde o final de setembro, e realizou bombardeios com mísseis cruzeiro a partir do Mar Cáspio com a intenção de dar um giro à guerra civil síria.
O presidente russo, Vladimir Putin, está apoiando Al-Assad com ataques a grupos como os jihadistas sunitas do Estado Islâmico (EI), assim como outros grupos moderados apoiados pelos Estados Unidos.
Os Estados Unidos operam diariamente voos sobre a Síria há um ano, quando começou a liderar uma missão multinacional para acabar com o EI nesse país e no Iraque. Desde que a Rússia começou a operar na região, caças americanos tiveram que realizar manobras para evitar problemas com os russos.
Washington - Funcionários da Defesa dos Estados Unidos e da Rússia fecharam nesta terça-feira um acordo para que seus aviões evitem incidentes na Síria, anunciou o Pentágono.
O porta-voz do Departamento de Defesa, Peter Cook, explicou em entrevista coletiva que o "Memorando de Entendimento" estabelece protocolos de atuação para evitar incidentes, mas que isso não significa que ambas as nações vão cooperar ou compartilhar informação.
Os Estados Unidos não apoiam os alvos dos bombardeios russos, que começaram no final do mês passado e que estão atacando todo tipo de oposição ao líder sírio Bashar al Assad, que os Estados Unidos querem ver fora do poder.
O acordo, que inclui também protocolos para drones, chega após vários intercâmbios e negociações entre funcionários de Defesa de Moscou e Washington através de videoconferência para limitar os riscos de incidentes. Ambos os países acertaram que a partir de hoje manterão comunicação frequente entre pilotos de suas Forças Aéreas para evitar confrontos indesejados, enquanto se mantêm vias de comunicação em terra, caso a primeira opção resulta infrutífera.
"Este acordo faz com que haja menos possibilidades de erros de comunicação", explicou Cook, que reiterou em várias ocasiões que o acordo não significa que o Pentágono compartilhe a estratégia russa.
O memorando também estabelece protocolos de atuação caso haja um incidente aéreo, como a derrubada de uma aeronave pilotada ou um drone. A Rússia está operando dezenas de caças na Síria desde o final de setembro, e realizou bombardeios com mísseis cruzeiro a partir do Mar Cáspio com a intenção de dar um giro à guerra civil síria.
O presidente russo, Vladimir Putin, está apoiando Al-Assad com ataques a grupos como os jihadistas sunitas do Estado Islâmico (EI), assim como outros grupos moderados apoiados pelos Estados Unidos.
Os Estados Unidos operam diariamente voos sobre a Síria há um ano, quando começou a liderar uma missão multinacional para acabar com o EI nesse país e no Iraque. Desde que a Rússia começou a operar na região, caças americanos tiveram que realizar manobras para evitar problemas com os russos.