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EUA consideram resposta limitada à crise na Síria

Casa Branca rejeitou qualquer tentativa de comparar os planos com a longa guerra travada pelo ex-presidente Bush no Iraque

Membro do Exército Livre da Síria próximo de um tanque militar danificado que pertencia a forças fieis ao presidente Bashar Al-Assad, em Alepo (Molhem Barakat/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 17h22.

Washington - Os Estados Unidos consideram uma resposta ao uso de armas químicas na Síria que seja "muito discreta e limitada" e não por tempo indefinido, afirmou a Casa Branca nesta quinta-feira, quando o presidente norte-americano, Barack Obama, conversou por telefone com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel.

A Casa Branca rejeitou qualquer tentativa de comparar os planos dos EUA para a Síria com a longa guerra travada pelo ex-presidente republicano George W. Bush no Iraque, que foi justificada por alegações de que o Iraque possuía armas de destruição em massa, que nunca foram encontradas.

Ao mesmo tempo, a Casa Branca sugeriu sutilmente que os Estados Unidos poderiam estar dispostos a agir por conta própria para impor uma proibição internacional sobre o uso de armas químicas e proteger os interesses de segurança nacional.

O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest disse que a resposta potencial de Obama ao ataque com armas químicas na Síria em 21 de agosto estava em contraste com a experiência do Iraque.

"O que estamos falando aqui é algo muito discreto e limitado", disse ele, "e não um conflito aberto com o objetivo de mudar o regime".

Enquanto funcionários do governo se preparam para informar líderes do Congresso sobre as últimas informações da Síria, Obama falou por telefone com Merkel para atualizá-la sobre a situação. Ele também tem conversado nos últimos dias com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente francês, François Hollande.

Em meio a perguntas sobre se outras nações se uniriam aos Estados Unidos se for tomada a decisão de lançar uma ação militar, Earnest observou que vários líderes mundiais e organizações, como a Liga Árabe, têm manifestado indignação com o ataque com armas químicas e querem uma resposta.

"A opinião de outros líderes mundiais nesta questão importa", disse ele.

Earnest afirmou que os Estados Unidos iriam fornecer a sua própria justificativa legal para uma eventual resposta ao uso de armas químicas na Síria, se necessário, quando Obama decidir como proceder.

"Quando o presidente chegar a uma decisão sobre a resposta adequada ... e uma justificativa legal for necessária para comprovar ou apoiar essa decisão, vamos produzir uma por conta própria", disse Earnest.

O porta-voz afirmou que o governo ainda deve divulgar detalhes de um relatório de inteligência com o objetivo de mostrar por que Washington está certo de que o governo sírio estava por trás do uso de armas químicas contra civis.

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Washington - Os Estados Unidos consideram uma resposta ao uso de armas químicas na Síria que seja "muito discreta e limitada" e não por tempo indefinido, afirmou a Casa Branca nesta quinta-feira, quando o presidente norte-americano, Barack Obama, conversou por telefone com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel.

A Casa Branca rejeitou qualquer tentativa de comparar os planos dos EUA para a Síria com a longa guerra travada pelo ex-presidente republicano George W. Bush no Iraque, que foi justificada por alegações de que o Iraque possuía armas de destruição em massa, que nunca foram encontradas.

Ao mesmo tempo, a Casa Branca sugeriu sutilmente que os Estados Unidos poderiam estar dispostos a agir por conta própria para impor uma proibição internacional sobre o uso de armas químicas e proteger os interesses de segurança nacional.

O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest disse que a resposta potencial de Obama ao ataque com armas químicas na Síria em 21 de agosto estava em contraste com a experiência do Iraque.

"O que estamos falando aqui é algo muito discreto e limitado", disse ele, "e não um conflito aberto com o objetivo de mudar o regime".

Enquanto funcionários do governo se preparam para informar líderes do Congresso sobre as últimas informações da Síria, Obama falou por telefone com Merkel para atualizá-la sobre a situação. Ele também tem conversado nos últimos dias com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente francês, François Hollande.

Em meio a perguntas sobre se outras nações se uniriam aos Estados Unidos se for tomada a decisão de lançar uma ação militar, Earnest observou que vários líderes mundiais e organizações, como a Liga Árabe, têm manifestado indignação com o ataque com armas químicas e querem uma resposta.

"A opinião de outros líderes mundiais nesta questão importa", disse ele.

Earnest afirmou que os Estados Unidos iriam fornecer a sua própria justificativa legal para uma eventual resposta ao uso de armas químicas na Síria, se necessário, quando Obama decidir como proceder.

"Quando o presidente chegar a uma decisão sobre a resposta adequada ... e uma justificativa legal for necessária para comprovar ou apoiar essa decisão, vamos produzir uma por conta própria", disse Earnest.

O porta-voz afirmou que o governo ainda deve divulgar detalhes de um relatório de inteligência com o objetivo de mostrar por que Washington está certo de que o governo sírio estava por trás do uso de armas químicas contra civis.

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