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EUA começam a enviar conselheiros militares para o Iraque

O Pentágono informou nessa quinta-feira que vai enviar 475 assessores militares para o país a partir deste fim de semana

Blindado no Iraque: o objetivo é assessorar o Exército iraquiano (Amer al-Saedi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 07h18.

Atlanta - O Pentágono informou nessa quinta-feira (11) que vai enviar 475 assessores (conselheiros) militares para o Iraque a partir deste fim de semana. O objetivo é assessorar o Exército iraquiano e coordenar operações com drones (aviões não tripulados), na missão de destruir a milícia extremista mulçumana, autodenominada Estado Islâmico (EI). A informação foi divulgada pelo porta-voz do Departamento de Defesa, John Kirby.

Segundo ele, os militares designados para a função começarão a chegar ao Iraque nos próximos dias e estarão concentrados principalmente na cidade de Erbil, no Curdistão iraquiano, e na capital, Bagdá. Os assessores vão se juntar a 289 militares americanos que já estão no Iraque, trabalhando com o Exército local.

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A estratégia anunciada por Obama na última quarta-feira (10) para combater a milícia que atua na Síria e no Norte do Iraque não inclui o envio de tropas americanas para combates terrestres nos territórios sírio e iraquiano.

Parte do plano anunciado por Obama estabelece, no entanto, o envio dos chamados conselheiros militares para assessoramento do Exército iraquiano e para comandar os bombardeios aéreos.

Outra iniciativa seria o treinamento e financiamento dos rebeldes na Síria, que atuariam como contraponto ao EI. Essa proposta ainda está sob análise do Congresso americano.

Ontem, a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) divulgou uma estimativa de que a milícia teria entre 20 mil e 31,5 mil combatentes. Anteriormente, levantamento divulgado pelo mesmo serviço de inteligência falava em 10 mil homens.

“A avaliação da CIA indica que o Estado Islâmico tenha entre 20 mil e 31.500 combatentes no Iraque e na Síria, de acordo com informações fornecidas por várias fontes entre maio e agosto”, disse o porta-voz dos Serviços de Informações dos Estados Unidos, Ryan Trapani. Com informações da Agência Lusa e Casa Branca.

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