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EUA aprofundam sanções econômicas à Rússia

Obama afirmou que as novas sanções têm por alvo “setores-chave da economia russa”, como energia, armas e finanças


	Separatistas pró-Rússia montam guarda no centro da cidade de Snizhnye, no leste da Ucrânia
 (Shamil Zhumatov/Reuters)

Separatistas pró-Rússia montam guarda no centro da cidade de Snizhnye, no leste da Ucrânia (Shamil Zhumatov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2014 às 20h55.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta terça-feira que os EUA ampliaram as sanções contra a Rússia por seu apoio aos rebeldes no leste da Ucrânia, revelando as medidas horas depois de a União Europeia concordar com uma série de novas punições a Moscou.

Falando na Casa Branca, Obama afirmou que as novas sanções têm por alvo “setores-chave da economia russa” – energia, armas e finanças.

Obama disse que as novas medidas de seu país bloqueiam as exportações de bens e tecnologias específicos para o setor energético da Rússia, atingem mais bancos e empresas de defesa russos e suspendem o crédito que incentiva as exportações e o financiamento de projetos de desenvolvimento econômico para a Rússia.

“Se a Rússia continuar no caminho atual, os custos irão continuar a crescer”, afirmou Obama.

Os EUA impuseram sanções ao VTB, ao Banco de Moscou, ao Banco da Agricultura russo e à United Shipbuilding Corp por conta do apoio de Moscou aos separatistas no leste ucraniano, informou o Departamento do Tesouro.

“As ações da Rússia na Ucrânia e as sanções que já impusemos deixaram a fraca economia russa ainda mais fraca”, disse o mandatário.

“As grandes sanções que estamos anunciando hoje irão continuar a aumentar a pressão sobre a Rússia, incluindo os companheiros e as empresas que apoiam as ações russas ilegais na Ucrânia”, acrescentou Obama.

A nova ação norte-americana aprofunda a lista de bancos russos sujeitos a sanções dos EUA, englobando quase todos os grandes bancos com participação estatal de mais de 50 por cento, exceto o Sberbank.

As sanções sobre os três bancos proíbem cidadãos e empresas norte-americanos de fazer transações com dívidas que excedam prazos de 90 dias, ou com novos acionistas. As sanções sobre a United Shipbuilding Corp, empresa de remessas sediada em São Petersburgo, congelam todos os bens que ela possa ter nos EUA e impede qualquer transação norte-americana com ela.

A mais recente rodada de sanções dos EUA, anunciada em 17 de julho, atingiu a Rosneft, terceira maior produtora russa de petróleo, a Novatek, segunda maior produtora de gás do país, e o Gazprombank, seu terceiro maior banco, assim como outros bancos, indivíduos proeminentes e a fabricante de armamentos Kalashnikov.

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