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EUA, Alemanha e outros querem mais sanções contra Rússia

Chefes de Estado e de governo dos EUA, Alemanha, França, Reino Unido e Itália ressaltaram intenção de aplicar novas sanções contra a Rússia

Barack Obama: líderes confirmaram intenção de adotar novas medidas contra a Rússia (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 13h42.

Paris - Os chefes de Estado e de governo dos Estados Unidos , Barack Obama, Alemanha , Angela Merkel, França , François Hollande, Reino Unido , David Cameron, e Itália , Matteo Renzi, ressaltaram nesta segunda-feira sua intenção de aplicar novas sanções contra a Rússia por seu papel na crise da Ucrânia.

Em uma conversa telefônica divulgada pelo Palácio do Eliseu em um comunicado, os cinco líderes "confirmaram sua intenção de adotar novas medidas contra a Rússia" diante da inação de Moscou frente aos separatistas do leste da Ucrânia.

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Obama, Merkel, Hollande, Cameron e Renzi mostraram sua disposição de manter novos contatos com as autoridades russas, mas pediram que adotem um "enfoque realmente cooperativo na gestão da crise ucraniana", acrescentou a presidência francesa.

Os governantes se queixaram que apesar das "várias chamadas dirigidas" ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, Moscou "não fez efetivamente pressão sobre os separatistas" para que negociem.

Além disso, reprovaram Moscou por não ter tomado "as medidas concretas esperadas para garantir o controle de sua fronteira" com a Ucrânia.

Os líderes afirmaram que estarão vigilantes diante de "qualquer apoio militar direto que a Rússia possa fornecer aos separatistas nos combates".

Os países da União Europeia analisam amanhã uma proposta legislativa da Comissão Europeia para sancionar a Rússia por seu comportamento na crise ucraniana, opção que se ventilou por causa do suposta derrubada do avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo no leste da Ucrânia, região controlada por separatistas pró-Rússia.

Os chefes de Estado e de governo dos Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido e Itália também conversaram sobre o conflito em Gaza entre Israel e o movimento palestino Hamas e decidiram "redobrar seus esforços para obter um cessar-fogo".

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