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EUA afirmam que os russos 'devem sair' da Venezuela; Rússia retruca

Situação tornou-se novamente tensa na Venezuela depois de uma tentativa de insurreição militar liderada pelo líder da oposição Juan Guaidó

Militar apoiador de Juan Guaidó perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda em Caracas. (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
A

AFP

Publicado em 5 de maio de 2019 às 14h46.

A Rússia e outros aliados próximos do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "devem deixar" a Venezuela , disse neste domingo o secretário de Estado americano Mike Pompeo, em uma nova advertência a Moscou.

"Os russos devem partir", disse ele falando à ABC.

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"Todos os países que interferem no direito do povo venezuelano de restaurar sua democracia devem sair", enfatizou.

Mike Pompeo indicou que vai realizar "mais conversas" sobre a presença da Rússia em Caracas com seu colega russo, Sergei Lavrov, com quem se encontrará "em poucos dias", à margem de uma reunião na Finlândia.

"O objetivo é muito claro", disse ele.

"Queremos que os iranianos, os russos e os cubanos saiam".

No entanto, Donald Trump afirmou na sexta-feira que Vladimir Putin "não procurou se envolver na Venezuela", após uma longa conversa telefônica com seu colega russo.

Lavrov, por sua vez, pediu neste domingo aos Estados Unidos que "abandonem seus planos irresponsáveis" na Venezuela.

"Pedimos aos americanos, e a todos que os apóiam, que abandonem seus planos irresponsáveis e atuem exclusivamente dentro da estrutura do direito internacional", declarou o chanceler no início de uma reunião em Moscou com seu colega venezuelano, Jorge Arreaza.

"Estamos testemunhando uma campanha sem precedentes dos Estados Unidos para derrubar as autoridades legítimas da Venezuela", disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia.

Por seu lado, Jorge Arreaza agradeceu a Moscou por seu apoio ao regime de Chávez.

"A relação entre Moscou e Caracas se tornou mais significativa, não apenas para nossos dois países, mas também para o mundo", disse ele ao seu colega russo.

A situação tornou-se novamente tensa na Venezuela depois de uma tentativa de insurreição militar liderada pelo líder da oposição Juan Guaidó, apoiada pelos Estados Unidos e reconhecida presidente interina por mais de 50 países.

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