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Estados Unidos ainda avaliam envio de armas letais à Ucrânia

Enquanto isso, os líderes separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia exigiram nesta segunda-feira que o governo de Kiev retorne à mesa de negociações

Jen Psaki: "Não descartamos nem adotamos nenhuma das opções que temos sobre a mesa" (Nicholas Kamm/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 19h02.

Washington - Os Estados Unidos ainda não tomaram uma decisão sobre o possível apoio com armas letais à Ucrânia para auxiliar o governo de Kiev contra os separatistas pró-Rússia, cujas tensões aumentaram nas últimas semanas.

"Não descartamos nem adotamos nenhuma das opções que temos sobre a mesa. É um debate em curso. Obviamente, levamos em consideração o que está acontecendo no local, mas não tenho nada a dizer sobre as deliberações internas", afirmou nesta segunda-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, em sua roda de imprensa diária.

Psaki se referiu à efetividade das sanções econômicas impostas à Rússia em reação à crise ucraniana, que afetaram Moscou de maneira severa, mas advertiu que essa não é a única ferramenta que possuem para fazer pressão.

"Não se trata apenas das sanções e consequências. Trata-se também de proporcionar uma gama de assistência. E nós sempre discutimos e continuamos discutindo, nunca deixamos de fazer isso, como aumentar os tipos de assistência que proporcionamos", acrescentou a porta-voz.

Perguntada sobre o assunto, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, que ressaltou que a Administração do presidente Barack Obama ainda não tem nenhum anúncio a ser feito sobre novas medidas relativas à situação na Ucrânia.

Enquanto isso, os líderes separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia exigiram nesta segunda-feira que o governo de Kiev retorne à mesa de negociações, mas advertiram que não cederão em hipótese alguma os territórios reconquistados desde o início do ano.

"Não queremos sangue. Somos a favor da negociação. Exigimos que Kiev que se junte à mesa de negociações para entrarmos em acordo", diz o comunicado assinado pelos líderes das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e divulgado pela imprensa russa.

O secretário de Estado americano, John Kerry, visitará a Ucrânia na próxima quinta-feira em meio ao debate sobre se os Estados Unidos fornecerão armamento defensivo ao governo de Kiev.

É esperado que este seja um dos temas abordados pela chanceler alemã Angela Merkel em Washington, na próxima semana, quando visitar o presidente Barack Obama.

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Washington - Os Estados Unidos ainda não tomaram uma decisão sobre o possível apoio com armas letais à Ucrânia para auxiliar o governo de Kiev contra os separatistas pró-Rússia, cujas tensões aumentaram nas últimas semanas.

"Não descartamos nem adotamos nenhuma das opções que temos sobre a mesa. É um debate em curso. Obviamente, levamos em consideração o que está acontecendo no local, mas não tenho nada a dizer sobre as deliberações internas", afirmou nesta segunda-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, em sua roda de imprensa diária.

Psaki se referiu à efetividade das sanções econômicas impostas à Rússia em reação à crise ucraniana, que afetaram Moscou de maneira severa, mas advertiu que essa não é a única ferramenta que possuem para fazer pressão.

"Não se trata apenas das sanções e consequências. Trata-se também de proporcionar uma gama de assistência. E nós sempre discutimos e continuamos discutindo, nunca deixamos de fazer isso, como aumentar os tipos de assistência que proporcionamos", acrescentou a porta-voz.

Perguntada sobre o assunto, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, que ressaltou que a Administração do presidente Barack Obama ainda não tem nenhum anúncio a ser feito sobre novas medidas relativas à situação na Ucrânia.

Enquanto isso, os líderes separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia exigiram nesta segunda-feira que o governo de Kiev retorne à mesa de negociações, mas advertiram que não cederão em hipótese alguma os territórios reconquistados desde o início do ano.

"Não queremos sangue. Somos a favor da negociação. Exigimos que Kiev que se junte à mesa de negociações para entrarmos em acordo", diz o comunicado assinado pelos líderes das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e divulgado pela imprensa russa.

O secretário de Estado americano, John Kerry, visitará a Ucrânia na próxima quinta-feira em meio ao debate sobre se os Estados Unidos fornecerão armamento defensivo ao governo de Kiev.

É esperado que este seja um dos temas abordados pela chanceler alemã Angela Merkel em Washington, na próxima semana, quando visitar o presidente Barack Obama.

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