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Esquerda propõe o nome de Prodi como presidente da Itália

A iniciativa, criticada de imediato pela direita de Silvio Berlusconi, corre o risco de prolongar a crise política do país

Prodi durante reunião da União Europeia: "a nomeação de Prodi fere a milhões de italianos", opinaram alguns dos principais dirigentes do Povo da Liberdade  (Odd Andersen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 09h58.

Roma - O Partido Democrático (PD) de Pier Luigi Bersani propôs nesta sexta-feira o nome do ex-primeiro-ministro Romano Prodi para o cargo de presidente da Itália , em uma iniciativa criticada de imediato pela direita de Silvio Berlusconi e que corre o risco de prolongar o bloqueio político do país.

O Parlamento entra nesta sexta-feira no segundo dia de votações para eleger um chefe de Estado. Na segunda-feira, o candidato de consenso da esquerda e da direita, o ex-sindicalista católico e ex-presidente do Senado Franco Marini, fracassou.

A candidatura de Marini dividiu as opiniões da esquerda e foi muito criticada pelo Movimento Cinco Estrelas, do comediante Beppe Grillo, a terceira força política no Parlamento.

"A proposta de Pier Luigi Bersani de apresentar Romano Prodi como candidato ao Quirinal [sede da presidência] foi apoiada por unanimidade pelos grandes eleitores do PD", indicou o partido em seu site.

O abandono de uma candidatura de consenso pode afetar os interesses de Berlusconi, que enfrenta várias acusações judiciais.


"É uma opção que divide", "o PD, em 24 horas, fez tudo ao contrário, seu eletrocardiograma está completamente perturbado", "a nomeação de Prodi fere a milhões de italianos", opinaram alguns dos principais dirigentes do Povo da Liberdade (PdL), do magnata das comunicações e ex-primeiro-ministro da direita.

Na Itália, o Parlamento elege o Presidente da República.

Na segunda-feira foram realizados dois turnos, sem que nenhum candidato recebesse os dois terços necessários. Se no terceiro turno o bloqueio persistir, o quarto será resolvido por maioria simples, a metade mais um (504 votos).

O candidato ao posto mais importante e estável do país, com mandato de sete anos, é por tradição uma personalidade de consenso e uma figura que pode garantir o equilíbrio da vida política, já que é o único com direito de dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas.

A vida política italiana passa por um momento conturbado desde as eleições legislativas realizadas há cinquenta dias, dado que até o momento nenhum partido conseguiu formar una aliança de governo.

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O Parlamento entra nesta sexta-feira no segundo dia de votações para eleger um chefe de Estado. Na segunda-feira, o candidato de consenso da esquerda e da direita, o ex-sindicalista católico e ex-presidente do Senado Franco Marini, fracassou.

A candidatura de Marini dividiu as opiniões da esquerda e foi muito criticada pelo Movimento Cinco Estrelas, do comediante Beppe Grillo, a terceira força política no Parlamento.

"A proposta de Pier Luigi Bersani de apresentar Romano Prodi como candidato ao Quirinal [sede da presidência] foi apoiada por unanimidade pelos grandes eleitores do PD", indicou o partido em seu site.

O abandono de uma candidatura de consenso pode afetar os interesses de Berlusconi, que enfrenta várias acusações judiciais.


"É uma opção que divide", "o PD, em 24 horas, fez tudo ao contrário, seu eletrocardiograma está completamente perturbado", "a nomeação de Prodi fere a milhões de italianos", opinaram alguns dos principais dirigentes do Povo da Liberdade (PdL), do magnata das comunicações e ex-primeiro-ministro da direita.

Na Itália, o Parlamento elege o Presidente da República.

Na segunda-feira foram realizados dois turnos, sem que nenhum candidato recebesse os dois terços necessários. Se no terceiro turno o bloqueio persistir, o quarto será resolvido por maioria simples, a metade mais um (504 votos).

O candidato ao posto mais importante e estável do país, com mandato de sete anos, é por tradição uma personalidade de consenso e uma figura que pode garantir o equilíbrio da vida política, já que é o único com direito de dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas.

A vida política italiana passa por um momento conturbado desde as eleições legislativas realizadas há cinquenta dias, dado que até o momento nenhum partido conseguiu formar una aliança de governo.

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