Eleições são canceladas em cidade mexicana
Município mexicano de Tixtla é onde está a escola rural na qual estudavam os 43 jovens que desapareceram em 2014
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2015 às 17h19.
Tixtla - As eleições no município mexicano de Tixtla, onde está a escola rural na qual estudavam os 43 jovens que desapareceram em 2014, foram oficialmente canceladas devido ao boicote promovido na cidade, informou neste domingo a autoridade eleitoral do estado de Guerrero.
O material eleitoral de 14 das 54 mesas de votação instaladas no município foi destruído por pessoas que se mobilizaram para impedir a realização do pleito. Fontes do Instituto Eleitoral e de Participação Cidadã de Guerrero disseram à Agência Efe que uma eleição extraordinária será marcada para o dia 4 de outubro.
Pais e amigos dos 43 estudantes desaparecidos da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, que está em Tixtla, se reuniram no início da manhã de hoje para visitar cada um dos locais de votação e pedir aos servidores eleitorais que lhes entregassem as urnas.
Na maior parte dos casos, os presidentes das sessões entregaram os equipamentos sem oferecer resistência, obedecendo às instruções do Instituto Nacional Eleitoral (INE) em caso de conflito. O material foi queimado em uma grande fogueira.
Mas houve registro de alguns incidentes. Mesários e cidadãos que tentaram defender as urnas acabaram agredidos por estudantes que chegavam armados com paus. Muitos se queixaram que os policiais não evitaram a destruição das urnas.
Mais de 83 milhões de mexicanos escolhem hoje nas urnas os representantes de 2.016 cargos, incluindo 500 deputados do Congresso Federal e os governadores de nove estados. EFE
Tixtla - As eleições no município mexicano de Tixtla, onde está a escola rural na qual estudavam os 43 jovens que desapareceram em 2014, foram oficialmente canceladas devido ao boicote promovido na cidade, informou neste domingo a autoridade eleitoral do estado de Guerrero.
O material eleitoral de 14 das 54 mesas de votação instaladas no município foi destruído por pessoas que se mobilizaram para impedir a realização do pleito. Fontes do Instituto Eleitoral e de Participação Cidadã de Guerrero disseram à Agência Efe que uma eleição extraordinária será marcada para o dia 4 de outubro.
Pais e amigos dos 43 estudantes desaparecidos da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, que está em Tixtla, se reuniram no início da manhã de hoje para visitar cada um dos locais de votação e pedir aos servidores eleitorais que lhes entregassem as urnas.
Na maior parte dos casos, os presidentes das sessões entregaram os equipamentos sem oferecer resistência, obedecendo às instruções do Instituto Nacional Eleitoral (INE) em caso de conflito. O material foi queimado em uma grande fogueira.
Mas houve registro de alguns incidentes. Mesários e cidadãos que tentaram defender as urnas acabaram agredidos por estudantes que chegavam armados com paus. Muitos se queixaram que os policiais não evitaram a destruição das urnas.
Mais de 83 milhões de mexicanos escolhem hoje nas urnas os representantes de 2.016 cargos, incluindo 500 deputados do Congresso Federal e os governadores de nove estados. EFE