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EI recupera controle de 17 áreas em contra-ataque na Síria

Desde ontem, os radicais retomaram povoados, fazendas e colinas, que os insurgentes sírios tinham conseguido capturar

Dabiq: no último dia 16, os rebeldes sírios conquistaram a cidade, que fica cerca de 15 quilômetros da fronteira turca (Khalil Ashawi/Reuters)

Dabiq: no último dia 16, os rebeldes sírios conquistaram a cidade, que fica cerca de 15 quilômetros da fronteira turca (Khalil Ashawi/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de novembro de 2016 às 10h11.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) retomou o controle de 17 áreas no norte e no nordeste da província de Aleppo, na Síria, em um contra-ataque contra facções rebeldes apoiadas pela Turquia, informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O OSDH explicou que o objetivo desta ação do EI, iniciada ontem, é afastar os grupos armados sírios, que fazem parte da ofensiva Escudo do Eufrates, da cidade de Al Bab, o reduto principal dos jihadistas no nordeste de Aleppo.

Desde ontem, os radicais retomaram povoados, fazendas e colinas, que os insurgentes sírios, respaldados por aviões e carros de combates turcos, tinham conseguido capturar, como Salu, Al Guz, Zalzana, Al Masudia, Baraan e Al Baruza.

Os extremistas conseguiram entrar na estratégica cidade de Akhtarin, próxima a Dabiq, que para o EI constitui um dos símbolos religiosos que o grupo utiliza para discursar para seus seguidores.

Além disso, os jihadistas retomaram partes de Akhtarin depois que conseguiram entrar na cidade infiltrados em vários caminhões.

No último dia 16, os rebeldes sírios conquistaram Dabiq, que fica cerca de 15 quilômetros da fronteira turca, e que estava em poder do EI desde agosto de 2014.

A organização terrorista acredita em uma profecia atribuída ao profeta Maomé, segundo a qual, a "grande batalha" entre os muçulmanos e os "infiéis" ocorrerá em Dabiq e que o dia do Juízo Final chegará com a vitória dos primeiros.

Desde 21 de agosto, as facções sírias e as forças turcas desenvolvem a ofensiva Escudo do Eufrates para expulsar o EI de Aleppo e conter o avanço das milícias curdas.

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