EI mutilou cadáver de ex-diretor de Antiguidades de Palmira
O grupo jihadista mutilou o corpo do ex-diretor de Antiguidades da cidade síria de Palmira depois de executar e pendurar o cadáver em um poste
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2015 às 16h31.
O grupo Estado Islâmico (EI) mutilou o corpo do ex-diretor de Antiguidades da cidade síria de Palmira depois de executar e pendurar o cadáver em um poste, afirmaram à AFP um de seus filhos e o diretor geral do Departamento de Antiguidades da Síria .
"Os moradores da cidade me afirmaram que o EI cortou em pedaços o corpo do meu pai, depois de deixá-lo um dia pendurado em um poste", declarou à AFP Mohamad, filho de Khaled al-Asaad.
"Meu pai repetia com frequência 'Morrerei de pé, como as palmeiras de Palmira'", relatou o filho, que compareceu neste domingo a uma cerimônia de condolências organizada pelo Departamento de Antiguidades no Museu Nacional de Damasco.
Khaled al-Asaad, de 82 anos e diretor de Antiguidades de Palmira entre 1963 e 2003, foi decapitado pelos jihadistas na terça-feira nesta conhecida cidade da província central de Homs, que o EI conquistou em maio.
"Os primos de Khaled, que trabalham no Departamento de Antiguidades, também me disseram que o grupo retirou o corpo do poste e o mutilou", afirmou o diretor geral do Departamento de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdelkarim.
A Unesco e os governos da França e dos Estados Unidos denunciaram o assassinato "brutal" cometido por "bárbaros".
"Meu pai se negou a deixar Palmira, apesar das ameaças que recebia. Ele se escondeu em um vilarejo do deserto sírio até que o EI o encontrou e o levou em 20 de julho", contou Mohamad.
Palmira, um oásis no meio do deserto, abriga as monumentais ruínas de uma grande cidade que foi um dos maiores centros culturais do mundo antigo. A cidade é considerada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco.
O grupo Estado Islâmico (EI) mutilou o corpo do ex-diretor de Antiguidades da cidade síria de Palmira depois de executar e pendurar o cadáver em um poste, afirmaram à AFP um de seus filhos e o diretor geral do Departamento de Antiguidades da Síria .
"Os moradores da cidade me afirmaram que o EI cortou em pedaços o corpo do meu pai, depois de deixá-lo um dia pendurado em um poste", declarou à AFP Mohamad, filho de Khaled al-Asaad.
"Meu pai repetia com frequência 'Morrerei de pé, como as palmeiras de Palmira'", relatou o filho, que compareceu neste domingo a uma cerimônia de condolências organizada pelo Departamento de Antiguidades no Museu Nacional de Damasco.
Khaled al-Asaad, de 82 anos e diretor de Antiguidades de Palmira entre 1963 e 2003, foi decapitado pelos jihadistas na terça-feira nesta conhecida cidade da província central de Homs, que o EI conquistou em maio.
"Os primos de Khaled, que trabalham no Departamento de Antiguidades, também me disseram que o grupo retirou o corpo do poste e o mutilou", afirmou o diretor geral do Departamento de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdelkarim.
A Unesco e os governos da França e dos Estados Unidos denunciaram o assassinato "brutal" cometido por "bárbaros".
"Meu pai se negou a deixar Palmira, apesar das ameaças que recebia. Ele se escondeu em um vilarejo do deserto sírio até que o EI o encontrou e o levou em 20 de julho", contou Mohamad.
Palmira, um oásis no meio do deserto, abriga as monumentais ruínas de uma grande cidade que foi um dos maiores centros culturais do mundo antigo. A cidade é considerada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco.