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Duque de Caxias tem 600 pessoas desalojadas

O prefeito da cidade, Alexandre Cardoso, confirmou a presença de pelo menos 250 pessoas nos abrigos improvisados pela prefeitura

Duque de Caxias: a prefeitura de Duque de Caxias informou que cerca de 190 famílias vivem com aluguel social desde janeiro. (Vladimir Platonow/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro – Cerca de 600 pessoas estão desalojadas no município de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, após terem suas casas alagadas pelas cheias dos rios Sarapuí e Saracuruna na madrugada de ontem (19). A estimativa é do prefeito da cidade, Alexandre Cardoso, que confirmou a presença de pelo menos 250 pessoas nos abrigos improvisados pela prefeitura.

“Deve haver umas duas ou três famílias que vão ficar sem casa, o restante está aguardando a água baixar para avaliar a volta para suas casas. Nos abrigos tem 250 pessoas, mas pode haver mais gente na casa de parentes e amigos. Não são desabrigados, mas desalojados, que devem poder voltar para suas casas”, disse o prefeito.

A chuva diminuiu e a água baixou nas localidades afetadas, mas Cardoso informou que em um conjunto habitacional construído pela Caixa Econômica Federal, no distrito de Santa Cruz da Serra, todas as 395 moradias estão com cerca de 1 metro de água acima do chão. A prefeitura contratou uma equipe para limpar as casas, cisternas e caixas d'águas.

Cecília Santos da Silva, 72 anos, que tem um pequeno comércio na Rua Paraná, em Santa Cruz da Serra, perdeu tudo dentro de casa, inundada pelo Rio Saracuruna. O estabelecimento não foi atingido porque fica em local mais elevado. Esta é a segunda vez que ela perdeu todos os pertences com a cheia do rio.

"Mas essa chuva foi mais forte, não deu tempo de tirar nada”, lamentou Cecília, que recebeu ajuda da vizinha Marcionília Campos da Silva, cuja casa não sofreu estragos com a chuva.


“Tem que ajudar, né?”, comentou Marcionília. “Ela foi lá almoçar. Agora vim trazer uma quentinha para meu afilhado que mora aqui. Esta vizinha aqui vai lá em casa comer uma coisinha”, contou, apontando para uma mulher cuja casa foi tomada pelas águas do Saracuruna.

Morador do distrito de Xerém desde os 2 anos de idade, o aposentado José Nunes, 60 anos, disse que o volume do Rio Sarapuí, próximo de sua casa, tem aumentado ano a ano sempre que chove.

“O povo que mora à beira do rio não tem mais sossego. As autoridades terão que construir uma barreira, uma contenção de concreto, porque o rio está alargando cada vez”, declarou ele.

Xerém foi uma das localidades mais castigadas pelas chuvas de janeiro em todo o estado, quando os rios da região subiram, deixando milhares de pessoas desabrigadas. A prefeitura de Duque de Caxias informou que cerca de 190 famílias vivem com aluguel social desde janeiro.

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Rio de Janeiro – Cerca de 600 pessoas estão desalojadas no município de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, após terem suas casas alagadas pelas cheias dos rios Sarapuí e Saracuruna na madrugada de ontem (19). A estimativa é do prefeito da cidade, Alexandre Cardoso, que confirmou a presença de pelo menos 250 pessoas nos abrigos improvisados pela prefeitura.

“Deve haver umas duas ou três famílias que vão ficar sem casa, o restante está aguardando a água baixar para avaliar a volta para suas casas. Nos abrigos tem 250 pessoas, mas pode haver mais gente na casa de parentes e amigos. Não são desabrigados, mas desalojados, que devem poder voltar para suas casas”, disse o prefeito.

A chuva diminuiu e a água baixou nas localidades afetadas, mas Cardoso informou que em um conjunto habitacional construído pela Caixa Econômica Federal, no distrito de Santa Cruz da Serra, todas as 395 moradias estão com cerca de 1 metro de água acima do chão. A prefeitura contratou uma equipe para limpar as casas, cisternas e caixas d'águas.

Cecília Santos da Silva, 72 anos, que tem um pequeno comércio na Rua Paraná, em Santa Cruz da Serra, perdeu tudo dentro de casa, inundada pelo Rio Saracuruna. O estabelecimento não foi atingido porque fica em local mais elevado. Esta é a segunda vez que ela perdeu todos os pertences com a cheia do rio.

"Mas essa chuva foi mais forte, não deu tempo de tirar nada”, lamentou Cecília, que recebeu ajuda da vizinha Marcionília Campos da Silva, cuja casa não sofreu estragos com a chuva.


“Tem que ajudar, né?”, comentou Marcionília. “Ela foi lá almoçar. Agora vim trazer uma quentinha para meu afilhado que mora aqui. Esta vizinha aqui vai lá em casa comer uma coisinha”, contou, apontando para uma mulher cuja casa foi tomada pelas águas do Saracuruna.

Morador do distrito de Xerém desde os 2 anos de idade, o aposentado José Nunes, 60 anos, disse que o volume do Rio Sarapuí, próximo de sua casa, tem aumentado ano a ano sempre que chove.

“O povo que mora à beira do rio não tem mais sossego. As autoridades terão que construir uma barreira, uma contenção de concreto, porque o rio está alargando cada vez”, declarou ele.

Xerém foi uma das localidades mais castigadas pelas chuvas de janeiro em todo o estado, quando os rios da região subiram, deixando milhares de pessoas desabrigadas. A prefeitura de Duque de Caxias informou que cerca de 190 famílias vivem com aluguel social desde janeiro.

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