Detenções na fronteira dos EUA com o México caíram 28%
Desde 1º de outubro do ano passado, os Estados Unidos detiveram 151.805 pessoas cruzando ilegalmente a fronteira sul do país
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2015 às 18h39.
Washington - As detenções por atravessar ilegalmente a fronteira entre México e Estados Unidos caíram 28% no último semestre em relação ao mesmo período do ano anterior, informou nesta sexta-feira o secretário de Segurança Nacional americano, Jeh Johnson.
"Isto aconteceu apesar da melhora de nossa economia, que historicamente atrai um número maior de imigrantes. (O descenso) se deve ao investimento que fizemos na segurança fronteiriça, agora temos mais tecnologia do que em qualquer outro momento da história", explicou Johnson em entrevista coletiva.
O número de detenções é um dado que o Departamento de Segurança Nacional considera indicador das tentativas totais de atravessar a fronteira ilegalmente.
Nos primeiros seis meses deste ano fiscal, que começou em 1º de outubro, os Estados Unidos detiveram 151.805 pessoas cruzando ilegalmente a fronteira sul do país, 60 mil a menos (-28%) do que no mesmo período do ano fiscal anterior.
Em comparação com anos anteriores, no último semestre houve 37.259 menos detenções que no mesmo período do ano fiscal 2013 e 15.669 a menos que no mesmo período do ano fiscal 2012.
"Esta diminuição se explica em boa medida pelos recursos adicionais que destinamos à proteção da fronteira sul no meio do ano passado por causa da crise das crianças desacompanhadas, recursos que continuam funcionando", assinalou o responsável pela Segurança Nacional.
A detenção de crianças que cruzaram a fronteira do México com os Estados Unidos sozinhas caiu 45% no último semestre (com um total de 15.627) em comparação com o mesmo período do ano fiscal anterior.
No Texas, onde são feitas 61% das detenções da fronteira sul, as apreensões de menores desacompanhados caíram pela metade nos últimos seis meses em comparação como mesmo período do ano fiscal anterior.
No Arizona, que realizou 23% das detenções da fronteira sul, as detenções de menores sozinhos caíram 32% no último semestre.
"Não estamos declarando a missão cumprida, é preciso fazer mais para fortalecer a segurança da fronteira sul, e por isso pedimos mais recursos no orçamento do ano fiscal 2016, especialmente para tecnologia de vigilância, que é o futuro", apontou Johnson.
Entre as razões que listou para explicar a diminuição das detenções, Johnson destacou o trabalho desempenhado pelos governos de Honduras, El Salvador e Guatemala, de onde procedia a maioria das crianças desacompanhadas que cruzaram a fronteira México-EUA no verão passado.
"As campanhas que estes países lançaram para pedir a seus cidadãos que fiquem e resistam a desinformação dos coiotes foram muito importantes. As pessoas pensam agora que é mais difícil atravessar a fronteira com os EUA e hesitam mais na hora de fazer esse investimento com chances de falhar", assinalou Johnson.
O secretário de Segurança Nacional americano pediu à sua equipe que busque mecanismos mais precisos para determinar o número de pessoas que tentam atravessar a fronteira e medir assim a efetividade das medidas do governo neste sentido.
Washington - As detenções por atravessar ilegalmente a fronteira entre México e Estados Unidos caíram 28% no último semestre em relação ao mesmo período do ano anterior, informou nesta sexta-feira o secretário de Segurança Nacional americano, Jeh Johnson.
"Isto aconteceu apesar da melhora de nossa economia, que historicamente atrai um número maior de imigrantes. (O descenso) se deve ao investimento que fizemos na segurança fronteiriça, agora temos mais tecnologia do que em qualquer outro momento da história", explicou Johnson em entrevista coletiva.
O número de detenções é um dado que o Departamento de Segurança Nacional considera indicador das tentativas totais de atravessar a fronteira ilegalmente.
Nos primeiros seis meses deste ano fiscal, que começou em 1º de outubro, os Estados Unidos detiveram 151.805 pessoas cruzando ilegalmente a fronteira sul do país, 60 mil a menos (-28%) do que no mesmo período do ano fiscal anterior.
Em comparação com anos anteriores, no último semestre houve 37.259 menos detenções que no mesmo período do ano fiscal 2013 e 15.669 a menos que no mesmo período do ano fiscal 2012.
"Esta diminuição se explica em boa medida pelos recursos adicionais que destinamos à proteção da fronteira sul no meio do ano passado por causa da crise das crianças desacompanhadas, recursos que continuam funcionando", assinalou o responsável pela Segurança Nacional.
A detenção de crianças que cruzaram a fronteira do México com os Estados Unidos sozinhas caiu 45% no último semestre (com um total de 15.627) em comparação com o mesmo período do ano fiscal anterior.
No Texas, onde são feitas 61% das detenções da fronteira sul, as apreensões de menores desacompanhados caíram pela metade nos últimos seis meses em comparação como mesmo período do ano fiscal anterior.
No Arizona, que realizou 23% das detenções da fronteira sul, as detenções de menores sozinhos caíram 32% no último semestre.
"Não estamos declarando a missão cumprida, é preciso fazer mais para fortalecer a segurança da fronteira sul, e por isso pedimos mais recursos no orçamento do ano fiscal 2016, especialmente para tecnologia de vigilância, que é o futuro", apontou Johnson.
Entre as razões que listou para explicar a diminuição das detenções, Johnson destacou o trabalho desempenhado pelos governos de Honduras, El Salvador e Guatemala, de onde procedia a maioria das crianças desacompanhadas que cruzaram a fronteira México-EUA no verão passado.
"As campanhas que estes países lançaram para pedir a seus cidadãos que fiquem e resistam a desinformação dos coiotes foram muito importantes. As pessoas pensam agora que é mais difícil atravessar a fronteira com os EUA e hesitam mais na hora de fazer esse investimento com chances de falhar", assinalou Johnson.
O secretário de Segurança Nacional americano pediu à sua equipe que busque mecanismos mais precisos para determinar o número de pessoas que tentam atravessar a fronteira e medir assim a efetividade das medidas do governo neste sentido.