Desenhos mostram torturas do regime da Coreia do Norte
Museu de Berlim abriga até o final de julho uma exposição que está revelando as torturas e a realidade dos campos de concentração da Coreia do Norte
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2014 às 09h02.
Berlim - O Museu Haus am Checkpoint Charlie de Berlim abriga até o final de julho uma exposição que está revelando as torturas e a realidade dos campos de concentração da Coreia do Norte através de depoimentos e desenhos dos que conseguiram fugir.
A Organização Coreana de Direitos Humanos na Alemanha, responsável pela mostra, quer fazer chegar ao público internacional os horrores da ditadura de Kim Jon-Il através de vários dos documentos com os quais Nações Unidas denunciaram há alguns meses as violações dos direitos humanos no país.
"É muito importante para nós que as pessoas saibam o que está acontecendo, já que na Coreia do Norte não há nenhuma liberdade para falar e os que estão lá não podem contar", assegurou à Efe a presidente da organização coreana, Youn-Sook Koeppel.
Um berço recebe o visitante logo na entrada da exposição, lembrando as crianças que nascem nos seis campos de concentração que o regime criou país afora para os cerca de 200 mil "inimigos do regime".
Entre eles, conta-se ao longo da mostra, estão pessoas que simplesmente quebraram uma imagem de plástico do ditador, que viram ou distribuíram vídeos estrangeiros ou que colocaram folhas de jornal com fotografias de Kim Jon-Il no chão.
Partindo da vivência de exilados que conseguiram sair do país e se refugiar na Coreia do Sul ou em outros países, os desenhos mostram as torturas a que foram submetidos, a estrutura dos campos e as crises de fome e de depressão que muitos coreanos vivem neles.
Para organização, a mostra visa a transmitir a mensagem de que "a liberdade não é algo que cai do céu: é preciso mantê-la e ajudar as pessoas desses países a recuperá-la. É nossa responsabilidade como país livre fazer isso", defendeu a diretora do museu Alexandra Hildebrandt à Efe.
Além disso, Alexandra destacou a idoneidade do Museu Haus am Checkpoint Charlie, também conhecido como "Museu do Muro", para receber a exposição.
"Aqui mostramos como as pessoas foram privadas de sua liberdade durante os tempos da República Democrática Alemã (RDA) e como a recuperou, portanto é um bom lugar para a esperança", concluiu.
Berlim - O Museu Haus am Checkpoint Charlie de Berlim abriga até o final de julho uma exposição que está revelando as torturas e a realidade dos campos de concentração da Coreia do Norte através de depoimentos e desenhos dos que conseguiram fugir.
A Organização Coreana de Direitos Humanos na Alemanha, responsável pela mostra, quer fazer chegar ao público internacional os horrores da ditadura de Kim Jon-Il através de vários dos documentos com os quais Nações Unidas denunciaram há alguns meses as violações dos direitos humanos no país.
"É muito importante para nós que as pessoas saibam o que está acontecendo, já que na Coreia do Norte não há nenhuma liberdade para falar e os que estão lá não podem contar", assegurou à Efe a presidente da organização coreana, Youn-Sook Koeppel.
Um berço recebe o visitante logo na entrada da exposição, lembrando as crianças que nascem nos seis campos de concentração que o regime criou país afora para os cerca de 200 mil "inimigos do regime".
Entre eles, conta-se ao longo da mostra, estão pessoas que simplesmente quebraram uma imagem de plástico do ditador, que viram ou distribuíram vídeos estrangeiros ou que colocaram folhas de jornal com fotografias de Kim Jon-Il no chão.
Partindo da vivência de exilados que conseguiram sair do país e se refugiar na Coreia do Sul ou em outros países, os desenhos mostram as torturas a que foram submetidos, a estrutura dos campos e as crises de fome e de depressão que muitos coreanos vivem neles.
Para organização, a mostra visa a transmitir a mensagem de que "a liberdade não é algo que cai do céu: é preciso mantê-la e ajudar as pessoas desses países a recuperá-la. É nossa responsabilidade como país livre fazer isso", defendeu a diretora do museu Alexandra Hildebrandt à Efe.
Além disso, Alexandra destacou a idoneidade do Museu Haus am Checkpoint Charlie, também conhecido como "Museu do Muro", para receber a exposição.
"Aqui mostramos como as pessoas foram privadas de sua liberdade durante os tempos da República Democrática Alemã (RDA) e como a recuperou, portanto é um bom lugar para a esperança", concluiu.