Exame Logo

Declínio do setor privado sinaliza recessão na zona do euro

O índice de atividade do setor caiu de 48,8 em setembro para 46,4 em outubro, o pior resultado desde julho de 2009

Foi a maior revisão para baixo desde novembro de 2008, quando a Europa entrava na pior fase da crise financeira (Frank Rumpenhorst/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 06h52.

Londres - O setor de serviços da zona do euro encolheu ainda mais que o divulgado inicialmente em outubro, com a crise de dívida afetando os novos negócios e reduzindo a confiança na economia, que parece rumar para uma recessão.

O índice de atividade do setor caiu de 48,8 em setembro para 46,4 no mês passado, o pior resultado desde julho de 2009, bem abaixo da estimativa inicial de 47,2.

Foi a maior revisão para baixo desde novembro de 2008, quando a Europa entrava na pior fase da crise financeira.

O índice ficou pelo segundo mês consecutivo abaixo de 50, marca que separa crescimento de contração. O grupo de pesquisa Markit disse não ser provável que as condições melhorem nos próximos meses, com ameaça de uma recessão iminente.

"O índice final foi ainda mais fraco que a estimativa preliminar anterior e sugere que a área do euro encolheu a um ritmo preocupante no começo do último trimestre", disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit.

A pesquisa aponta retração a uma taxa trimestral de 0,5 por cento e sugere que é altamente provável que a economia encolha no quarto trimestre.

As prestadoras de serviços, que vão de hotéis até salões de cabeleireiros, correios e telecomunicações, tiveram dificuldade em outubro. O componente de novos negócios caiu de 47,1 para 45,3, e a contratação ficou estagnada pela primeira vez desde abril de 2010.

A perspectiva econômica ruim prejudicou a confiança das empresas, com o índice declinando para a mínima em dois anos e meio.

Veja também

Londres - O setor de serviços da zona do euro encolheu ainda mais que o divulgado inicialmente em outubro, com a crise de dívida afetando os novos negócios e reduzindo a confiança na economia, que parece rumar para uma recessão.

O índice de atividade do setor caiu de 48,8 em setembro para 46,4 no mês passado, o pior resultado desde julho de 2009, bem abaixo da estimativa inicial de 47,2.

Foi a maior revisão para baixo desde novembro de 2008, quando a Europa entrava na pior fase da crise financeira.

O índice ficou pelo segundo mês consecutivo abaixo de 50, marca que separa crescimento de contração. O grupo de pesquisa Markit disse não ser provável que as condições melhorem nos próximos meses, com ameaça de uma recessão iminente.

"O índice final foi ainda mais fraco que a estimativa preliminar anterior e sugere que a área do euro encolheu a um ritmo preocupante no começo do último trimestre", disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit.

A pesquisa aponta retração a uma taxa trimestral de 0,5 por cento e sugere que é altamente provável que a economia encolha no quarto trimestre.

As prestadoras de serviços, que vão de hotéis até salões de cabeleireiros, correios e telecomunicações, tiveram dificuldade em outubro. O componente de novos negócios caiu de 47,1 para 45,3, e a contratação ficou estagnada pela primeira vez desde abril de 2010.

A perspectiva econômica ruim prejudicou a confiança das empresas, com o índice declinando para a mínima em dois anos e meio.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaCrises em empresasDívida públicaEuropaServiços diversosUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame