Exame Logo

Cristina Kirchner nega ter relação com casos de corrupção na Argentina

Em um depoimento por escrito, ex-presidente da Argentina disse que diversos casos contra ela foram inventados

Cristina se disse perseguida pelo atual governo, comandado pelo presidente Maurício Macri (Marcos Brindicci/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de agosto de 2018 às 16h24.

Buenos Aires - A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner negou à Justiça do país ser a responsável por uma associação ilícita integrada por funcionários e grandes empresários para o pagamento de propinas milionárias para a construção de obras públicas. Em depoimento por escrito, a ex-presidente se disse perseguida pelo atual governo, comandado pelo presidente Maurício Macri.

Em um depoimento por escrito, Cristina Kirchner disse que diversos casos contra ela foram inventados. A ex-presidente, que até agora não havia falado publicamente sobre as novas acusações, chegou à sede do tribunal federal em meio a grandes medidas de segurança. Ela se recusou a responder perguntas, como tem sido seu procedimento usual em cada uma das outras três ocasiões em que participou de julgamentos.

Dessa vez, Cristina foi citada no que é considerado o maior plano de corrupção da Argentina dos últimos anos. Até o momento, existem 38 indiciados, 15 presos e dez delatores, entre empresários e ex-funcionários do governo de Cristina e de seu marido, Néstor Kirchner. De acordo com relatos da imprensa local com acesso à causa que está sob notificação judicial, nove empresários reconheceram que pagaram propina e disseram que a ex-presidente sabia os detalhes das operações.

Em seu depoimento por escrito, Cristina Kirchner acusou o juiz do caso, Claudio Bonadío, de ser um juiz inimigo e que montou um novo processo contra ela. Além disso, ela apontou que está sendo vítima da interferência de Macri na justiça argentina.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame