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A crise mundial, um problema para o financiamento da luta contra a Aids

Países ricos reduzem investimentos em programas de luta contra a doença

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2010 às 13h30.

VIENA, Áustria (AFP) - Os países ricos reduziram levemente o financiamento de programas de luta contra a Aids nos Estados pobres em 2009, a 7,6 bilhões de dólares contra 7,7 bilhões em 2008, segundo um relatório publicado neste domingo à margem da Conferência Internacional sobre a Aids em Viena.

A quantia de 7,6 bilhões de dólares foi fixada pelos membros do G8 (os países mais industrializados e a Rússia), a Comissão Europeia e outros doadores.

"Os países doadores se mostraram muito prudentes no ano passado em termos de financiamento de programas contra a Aids, mas não reduziram globalmente suas contribuições, apesar de ter de se ocupar da tsunami econômica que resultou numa recessão mundial", enfatizou Drew Altman, diretor da Fundação Kaiser Family, que elaborou o informe junto com a organização ONUAids.

"O futuro dirá se o apoio financeiro retomará seu crescimento rápido quando se tiver lançado a reativação econômica", acrescentou.

Dos 7,6 bilhões de dólares do ano passado, os governos dos países doadores desenbolsaram 5,9 bilhões em ajudas bilaterais e através de organizações multilaerais; 1,6 bilhão passaram pelo Fundo Monetário de Luta contra a Aids, a Tuberculose e a Malária, e 123 milhões através da organização UNITAID.

França, Canadá, Alemanha, Irlanda, Itália e Holanda figuram entre os países que diminuíram suas contribuições. Mas essas reduções foram compensadas por um aumento da ajuda fornecida pelos Estados Unidos, cuja contribuição passou de 3,95 bilhões de dólares em 2008 a 4,4 bilhões no ano passado.

O relatório estima que os países pobres necessitavam em 2009 para esta causa um total de 23,6 bilhões de dólares.

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