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Conselho de Segurança pede que RDC retire proibição a manifestações

República Democrática do Congo celebrará eleições em 23 de dezembro, que devem desembocar na saída do presidente Joseph Kabila, no poder desde 2001

ONU: o secretário-geral, António Guterres, já havia pedido a Kinshasa que retirasse essa proibição (Lucas Jackson/Reuters)

ONU: o secretário-geral, António Guterres, já havia pedido a Kinshasa que retirasse essa proibição (Lucas Jackson/Reuters)

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AFP

Publicado em 21 de maio de 2018 às 20h47.

O Conselho de Segurança da ONU pediu nesta segunda-feira (21) à República Democrática do Congo que retire a proibição de se manifestar visando as eleições de dezembro, que deverão ser "críveis" e "inclusivas".

Em uma reunião para fazer um balanço do processo eleitoral, solicitada pela França, os membros do Conselho de Segurança "pediram ao governo da República Democrática do Congo para aplicar imediata e plenamente medidas de confiança, como o fim das restrições do acesso ao espaço público, animando a retirar a proibição de se manifestar", segundo um comunicado.

Em um relatório publicado em 7 de maio, o secretário-geral da ONU, António Guterres, já havia pedido a Kinshasa que retirasse essa proibição.

"Os membros do Conselho de Segurança (também) assinalaram a necessidade de fazer o que for possível para assegurar que as eleições de 23 de dezembro sejam organizadas nas condições requeridas de transparência, credibilidade, inclusão e segurança", detalha o comunicado.

A República Democrática do Congo celebrará históricas eleições em 23 de dezembro, que devem desembocar na saída do presidente Joseph Kabila, no poder desde 2001.

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