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Começa na Turquia julgamento de rival do presidente Erdogan

Instalado há mais de 15 anos nos Estados Unidos, Gülen é acusado, junto a dezenas de ex-policiais, de pertencer a uma organização terrorista

Retratos de Erdogan e do pregador Fethullah Gülen: promotor pediu prisão perpétua para Gülen e penas de 7 a 330 anos para os outros 66 acusados (Ozan Kose/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 09h39.

O processo contra o imã Fetulá Gülen, exilado pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan, começou nesta quarta-feira em um tribunal de Istambul, que o julgará à revelia.

Instalado há mais de 15 anos nos Estados Unidos , Gülen é acusado, junto a dezenas de ex-policiais, de pertencer a uma organização terrorista e de acusar falsamente o governo de corrupção, o que, em dezembro de 2013, abalou a chefia de Estado do presidente islamita ultraconservador.

Em sua acusação, o promotor pediu prisão perpétua para Gülen e penas de 7 a 330 anos para os outros 66 acusados.

Promotor de um islã moderado, o imã Gülen, de 74 anos, dirige uma vasta rede de escolas, ONGs e empresas de comunicação na Turquia, nas quais por muito tempo Erdogan se apoiou para firmar sua autoridade.

Mas o presidente declarou guerra pública ao religioso em 2013, convencido de Gülen estava por trás das investigações anticorrupção contra ele, seus ministros e membros de sua família, o que o religioso nega.

Desde então, realizou represálias sem precedentes contra partidários do imã e seus interesses financeiros, que resultaram em 1.800 prisões, segundo fontes ligadas ao governo.

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Em sua acusação, o promotor pediu prisão perpétua para Gülen e penas de 7 a 330 anos para os outros 66 acusados.

Promotor de um islã moderado, o imã Gülen, de 74 anos, dirige uma vasta rede de escolas, ONGs e empresas de comunicação na Turquia, nas quais por muito tempo Erdogan se apoiou para firmar sua autoridade.

Mas o presidente declarou guerra pública ao religioso em 2013, convencido de Gülen estava por trás das investigações anticorrupção contra ele, seus ministros e membros de sua família, o que o religioso nega.

Desde então, realizou represálias sem precedentes contra partidários do imã e seus interesses financeiros, que resultaram em 1.800 prisões, segundo fontes ligadas ao governo.

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