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Chipre ressalta necessidade de união bancária, diz Rajoy

Contínuos problemas econômicos em outros países da UE destacam necessidade de união bancária no bloco e de um Banco Central Europeu mais forte, segundo premiê


	"O BCE fez um grande esforço nos últimos meses, mas na Europa nós precisamos buscar dar ao BCE os mesmos poderes que o restante dos bancos centrais têm", declarou Rajoy
 (AFP/ Georges Gobet)

"O BCE fez um grande esforço nos últimos meses, mas na Europa nós precisamos buscar dar ao BCE os mesmos poderes que o restante dos bancos centrais têm", declarou Rajoy (AFP/ Georges Gobet)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 15h51.

Madri - A recente crise no Chipre e os contínuos problemas econômicos em outros países da União Europeia destacam a necessidade de uma união bancária no bloco e de um Banco Central Europeu (BCE) mais forte, afirmou o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy.

Durante entrevista à imprensa depois de se reunir com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, o premiê espanhol disse que recentes ações tomadas pelos bancos centrais dos EUA, do Reino Unido e do Japão - que estão comprando bônus soberanos em um esforço para estimular o crescimento econômico - sugerem que o papel limitado do BCE nessa área pode não ser suficiente para fazer o que é necessário na UE neste momento.

"O BCE fez um grande esforço nos últimos meses, mas na Europa nós precisamos buscar dar ao BCE os mesmos poderes que o restante dos bancos centrais têm", declarou Rajoy. 

O premiê espanhol também disse que a UE precisa fazer mais para ajudar Portugal. O governo português está vivendo um momento de significativos obstáculos depois de uma decisão judicial no país que vai dificultar a implementação de cortes de gastos.

Segundo Rajoy, a periferia da UE agora precisa de uma provisão maior de liquidez do banco central para solucionar a contração econômica e o aumento do desemprego, tornando mais fácil para os governos prosseguir com as medidas de austeridade e, ao mesmo tempo, evitar um aprofundamento das recessões.

As informações são da Dow Jones.

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