Exame Logo

Chineses deixam a Rússia pela recusa da empresa de abrigar suas mulheres

Cerca de uma centena de cidadãos chineses, todos homens, deixaram seus postos de trabalho na região de Primorye e se dirigiram a pé à China após a divergência

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 10h58.

Moscou - Cerca de uma centena de cidadãos chineses, todos homens, deixaram seus postos de trabalho na região de Primorye, no Extremo Oriente da Rússia, e dirigiram-se a pé à China quando a empresa negou a autorização de levarem suas mulheres à obra onde trabalhavam legalmente.

"Ao todo, 97 operários chineses foram retidos em um povoado da zona de fronteira com a China. Declararam que deixaram o trabalho por divergência com o empresário e desejam voltar para suas casas", informou a Direção de Interior de Primorye citada nesta quinta-feira pela agência "Interfax".

Os policiais convenceram os homens a retornarem às suas casas na Rússia para negociarem com o empresário que os tinha contratado.

O diretor-geral da construtora, de capital conjunto russo-chinês, que empregava as pessoas, Aleksandr Ralko, explicou que os trabalhadores não informaram à administração sobre sua intenção de deixar o trabalho.

"Anteriormente, haviam exigido da direção chinesa garantias de que não seriam punidos no caso de casarem-se, nem por cometer faltas disciplinares. Além disso, pediram para levar suas mulheres à obra. Eles não devem ter chegado a um acordo", explicou Ralko.

Os parceiros russos tiveram conhecimento das negociações somente após o incidente, acrescentou o diretor.

"Os operários começaram a trabalhar no fim de maio. A empresa não tem nenhuma dívida salarial com eles, nem nos apresentaram reivindicação material alguma", concluiu Ralko, quem acrescentou que 74 destes trabalhadores já foram deportados à China.

Veja também

Moscou - Cerca de uma centena de cidadãos chineses, todos homens, deixaram seus postos de trabalho na região de Primorye, no Extremo Oriente da Rússia, e dirigiram-se a pé à China quando a empresa negou a autorização de levarem suas mulheres à obra onde trabalhavam legalmente.

"Ao todo, 97 operários chineses foram retidos em um povoado da zona de fronteira com a China. Declararam que deixaram o trabalho por divergência com o empresário e desejam voltar para suas casas", informou a Direção de Interior de Primorye citada nesta quinta-feira pela agência "Interfax".

Os policiais convenceram os homens a retornarem às suas casas na Rússia para negociarem com o empresário que os tinha contratado.

O diretor-geral da construtora, de capital conjunto russo-chinês, que empregava as pessoas, Aleksandr Ralko, explicou que os trabalhadores não informaram à administração sobre sua intenção de deixar o trabalho.

"Anteriormente, haviam exigido da direção chinesa garantias de que não seriam punidos no caso de casarem-se, nem por cometer faltas disciplinares. Além disso, pediram para levar suas mulheres à obra. Eles não devem ter chegado a um acordo", explicou Ralko.

Os parceiros russos tiveram conhecimento das negociações somente após o incidente, acrescentou o diretor.

"Os operários começaram a trabalhar no fim de maio. A empresa não tem nenhuma dívida salarial com eles, nem nos apresentaram reivindicação material alguma", concluiu Ralko, quem acrescentou que 74 destes trabalhadores já foram deportados à China.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaDireitosEmpregosEuropaRússia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame