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China mira agência Xinhua e Ministério contra corrupção

País enviou investigadores para mais seis províncias e quatro departamentos do governo

Corrupção: primeira rodada de combate a corrupção nopaís começou em maio, e o governo emitiu resultados preliminares no final de setembro (Getty Images)

Corrupção: primeira rodada de combate a corrupção nopaís começou em maio, e o governo emitiu resultados preliminares no final de setembro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 09h10.

Pequim - A China enviou investigadores para mais seis províncias e quatro departamentos do governo, incluindo a agência de notícias Xinhua e o Ministério do Comércio, informou nesta segunda-feira o órgão de combate à corrupção do Partido Comunista Chinês.

A Comissão Central de Inspeção Disciplinar também enviou inspetores para a economicamente importante província de Guangdong, para a rica província carvão de Shanxi, para a província de Yunnan, ao Ministério da Terra e Recursos Naturais e à empresa de energia estatal Three Gorges Corporation, disse o órgão em comunicado.

A primeira rodada de combate a corrupção começou em maio, e o governo emitiu resultados preliminares no final de setembro, embora poucos detalhes tenham vazado até o momento.

"Minha especulação é que essa rodada vai ser mais dura do que a primeira rodada", disse Wang Yuhua, professor associado da Universidade da Pensilvânia e especialista sobre corrupção.

"Wang Qishan ganhou mais apoio de outros líderes, e desta vez vai ser sério", acrescentou, referindo-se ao chefe de combate à corrupção do partido.

Cada equipe de fiscalização tem um número de contato e uma caixa postal para que o público possa fazer denúncias.

Desde que assumiu o cargo em março, o presidente da China, Xi Jinping, tem classificado a corrupção como uma ameaça à sobrevivência do partido e prometeu ir atrás tanto dos poderosos "tigres" como das humildes "moscas".

As autoridades já anunciaram a investigação ou prisão de alguns altos funcionários, entre eles ex-executivos da gigante petrolífera PetroChina, que estão sendo investigados no que parece ser a maior investigação em uma empresa estatal em anos.

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