China e Alemanha lideram investimentos em energia limpa
No último levantamento, EUA ocupava a 2ª posição na aposta em fontes renováveis
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2011 às 18h42.
Washington - A Alemanha ultrapassou os Estados Unidos como segundo país do mundo que mais investe em energia limpa, ao mesmo tempo em que a China mantém o posto de maior potência a aplicar em fontes alternativas de energia, diz um estudo publicado nesta terça-feira.
A pesquisa, realizada pelo Pew Charitable Trusts, constatou uma alta na demanda mundial por energias renováveis como a solar e a eólica. A úncia exceção é o Reino Unido, cujo interesse por fontes renováveis diminuiu após a posse do novo governo.
O investimento britânico no setor despencou 70% e tirou o país dos 10 primeiros lugares da lista. Esta mudança brusca deve-se, em grande parte, ao rígido plano de austeridade do primeiro-ministro David Cameron.
"Para ser franco, acreditamos que, no fim das contas, tudo é uma questão de política", disse Phyllis Cuttino, diretora do programa de energias limpas do Pew.
"Alemanha e China possuem padrões ambiciosos de energias renováveis - e certamente no caso da Alemanha, há uma tarifa retroativa que os ajuda muito", indicou, referindo-se aos incentivos fiscais do governo para a produção de energia limpa.
A China, que um ano antes havia deixado para trás os Estados Unidos como líder mundial em investimentos deste tipo, não parou de expandir seus domínios sobre as energias renováveis: o investimento total no setor alcançou 54,4 bilhões de dólares em 2010, um aumento de 39% em relação ao ano anterior, segundo o relatório.
O estudo calcula que a China produza atualmente quase metade de todos os módulos usados para a exploração da energia solar e eólica.
Na Alemanha, os investimentos em energia limpa dobraram, chegando a 41,2 bilhões de dólares. O país também se concentrou no desenvolvimento das energias solar e eólica.
E, apesar de terem caído para o terceiro lugar mundial, os Estados Unidos tiveram um desempenho notável no desenvolvimento de novas fontes de energia: o país registrou um aumento de 51% dos investimentos no setor.
A pesquisa também aponta um aumento de 100% dos investimentos em energia limpa na Itália e Austrália, que aparecem, respectivamente, em quarto e décimo-segundo lugar na lista de países que mais apostam nas fontes renováveis.
Assim como o Reino Unido, Indonésia e Coreia do Sul também registraram uma queda no investimento em energias limpas, mas os especialistas estimam que seja um movimento pontual.
No Japão, onde a principal fonte de energia limpa é a solar, os investimentos aumentaram apenas 10%, mas os analistas do Pew acreditam que este nível deve crescer ao longo da próxima década, em consequência do acidente nuclear na usina de Fukushima.
Washington - A Alemanha ultrapassou os Estados Unidos como segundo país do mundo que mais investe em energia limpa, ao mesmo tempo em que a China mantém o posto de maior potência a aplicar em fontes alternativas de energia, diz um estudo publicado nesta terça-feira.
A pesquisa, realizada pelo Pew Charitable Trusts, constatou uma alta na demanda mundial por energias renováveis como a solar e a eólica. A úncia exceção é o Reino Unido, cujo interesse por fontes renováveis diminuiu após a posse do novo governo.
O investimento britânico no setor despencou 70% e tirou o país dos 10 primeiros lugares da lista. Esta mudança brusca deve-se, em grande parte, ao rígido plano de austeridade do primeiro-ministro David Cameron.
"Para ser franco, acreditamos que, no fim das contas, tudo é uma questão de política", disse Phyllis Cuttino, diretora do programa de energias limpas do Pew.
"Alemanha e China possuem padrões ambiciosos de energias renováveis - e certamente no caso da Alemanha, há uma tarifa retroativa que os ajuda muito", indicou, referindo-se aos incentivos fiscais do governo para a produção de energia limpa.
A China, que um ano antes havia deixado para trás os Estados Unidos como líder mundial em investimentos deste tipo, não parou de expandir seus domínios sobre as energias renováveis: o investimento total no setor alcançou 54,4 bilhões de dólares em 2010, um aumento de 39% em relação ao ano anterior, segundo o relatório.
O estudo calcula que a China produza atualmente quase metade de todos os módulos usados para a exploração da energia solar e eólica.
Na Alemanha, os investimentos em energia limpa dobraram, chegando a 41,2 bilhões de dólares. O país também se concentrou no desenvolvimento das energias solar e eólica.
E, apesar de terem caído para o terceiro lugar mundial, os Estados Unidos tiveram um desempenho notável no desenvolvimento de novas fontes de energia: o país registrou um aumento de 51% dos investimentos no setor.
A pesquisa também aponta um aumento de 100% dos investimentos em energia limpa na Itália e Austrália, que aparecem, respectivamente, em quarto e décimo-segundo lugar na lista de países que mais apostam nas fontes renováveis.
Assim como o Reino Unido, Indonésia e Coreia do Sul também registraram uma queda no investimento em energias limpas, mas os especialistas estimam que seja um movimento pontual.
No Japão, onde a principal fonte de energia limpa é a solar, os investimentos aumentaram apenas 10%, mas os analistas do Pew acreditam que este nível deve crescer ao longo da próxima década, em consequência do acidente nuclear na usina de Fukushima.