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Cerca de 75% das meninas não frequentam escola no Paquistão

Além disso, 55% de todos os adultos paquistaneses são iletrados e, entre as mulheres, essa taxa sobe para 75%

Meninas paquistanesas rezam pela ativista adolescente Malala Yousafzai: Malala foi alvo do Talibã por lutar pelos direitos de as meninas terem acesso à educação (A. Majeed/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 11h56.

Islamabad - Cerca de 75% das meninas paquistanesas não frequentam a escola, segundo relatório das Nações Unidas divulgado nesta quarta-feira.

O estudo expõe o estado deplorável da educação para milhões de mulheres no Paquistão , onde o Talibã tentou matar em outubro passado a adolescente Malala Yousafzai, 15 anos, para silenciá-la em sua luta pelos direitos de as meninas terem acesso à educação.

"Cerca de metade das crianças (ambos os sexos) em idade de frequentar a escola primária não está matriculada e, entre as meninas, essa cifra chega a 75%", afirma o relatório.

Além disso, 55% de todos os adultos paquistaneses são iletrados e, entre as mulheres, essa taxa sobe para 75%.

O relatório enfatiza que as mulheres têm seus direitos básicos à educação e uma vida decente negados.

"As mulheres no Paquistão encaram a discriminação, exploração e abuso em muitos níveis, começando com as meninas, que são negadas de exercer seus direitos básicos de educação seja por práticas tradicionais familiares, necessidades econômicas ou como consequência da destruição de escolas por militantes", afirma o texto.

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"Cerca de metade das crianças (ambos os sexos) em idade de frequentar a escola primária não está matriculada e, entre as meninas, essa cifra chega a 75%", afirma o relatório.

Além disso, 55% de todos os adultos paquistaneses são iletrados e, entre as mulheres, essa taxa sobe para 75%.

O relatório enfatiza que as mulheres têm seus direitos básicos à educação e uma vida decente negados.

"As mulheres no Paquistão encaram a discriminação, exploração e abuso em muitos níveis, começando com as meninas, que são negadas de exercer seus direitos básicos de educação seja por práticas tradicionais familiares, necessidades econômicas ou como consequência da destruição de escolas por militantes", afirma o texto.

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