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Cazaquistão prende 16 pessoas por suposta incitação ao ódio

Os seguidores do Takfir wal-Hijra aprovam as ações de terroristas na Síria e no Iraque e rejeitam o governo secular e as leis constitucionais do país

Cazaquistão: a organização, reconhecida como extremista, foi proibida no Cazaquistão a partir de uma decisão judicial em 2014 (Getty Images)
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EFE

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 12h24.

Astana - O Comitê de Segurança Nacional (CSN) do Cazaquistão iniciou nesta quarta-feira uma operação especial para neutralizar as células da organização religiosa Takfir wal-Hijra no país.

"Ao todo, 16 pessoas foram detidas acusadas de incitação ao ódio religioso e participação em uma organização proibida", informou hoje a assessoria de imprensa do CSN.

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A operação aconteceu simultaneamente nas regiões de Almaty, Aktobe e Atyrau e na cidade de Almaty, o maior do país.

Os membros desta organização promoveram supostamente o princípio de "acusação de incredulidade", conhecido como Takfir, sobre o qual se constrói a ideologia de grupos terroristas como Al Qaeda e Daishev.

Os seguidores do Takfir wal-Hijra aprovam as ações de terroristas na Síria e no Iraque e rejeitam o governo secular e as leis constitucionais do país.

Esta organização, reconhecida como extremista, foi proibida no Cazaquistão a partir de uma decisão judicial em 2014.

O Takfir wal-Hijra faz parte das listas de organizações terroristas de países como Estados Unidos, Rússia, China, Egito, Líbia, Marrocos, Tadjiquistão e Uzbequistão.

Está previsto que o CSN publique um relatório sobre o progresso da operação e os resultados adicionais da investigação.

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