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Casal acusado de matar filha de fome espera veredicto

O tribunal do Catar rejeitou o pedido de Matthew e Grace Huang de retornar aos Estados Unidos para se reunir com seus outros dois filhos


	Bandeira dos EUA: o procurador geral exige a pena de morte, embora não tenham ocorrido execuções no Catar nos últimos anos, segundo a defesa (Alex Wong/Getty Images)

Bandeira dos EUA: o procurador geral exige a pena de morte, embora não tenham ocorrido execuções no Catar nos últimos anos, segundo a defesa (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 15h16.

Estados Unidos - Um casal americano acusado de matar de fome sua filha adotiva para traficar seus órgãos deverá permanecer no Catar à espera do veredicto, previsto para o dia 27 de março, informou nesta quarta-feira uma fonte judicial.

O tribunal do Catar rejeitou o pedido de Matthew e Grace Huang, americanos de origem asiática e residentes no Catar desde 2012 por motivos trabalhistas, de retornar aos Estados Unidos para se reunir com seus outros dois filhos.

Os acusados, detidos pela morte em janeiro de 2013 de sua filha adotiva Gloria, de oito anos, foram colocados em liberdade em novembro.

No entanto, não podem deixar o país.

A justiça do Catar acusa o casal de matar de fome sua filha para traficar seus órgãos.

Os acusados, que defendem sua inocência, dizem que a menor, adotada em 2009, tinha problemas de alimentação.

O procurador geral exige a pena de morte, embora não tenham ocorrido execuções no Catar nos últimos anos, segundo a defesa.

"Perdemos a nossa filha (...) e este tribunal nos roubou um ano de nossas vidas. Somos inocentes, nos sentimos como se tivessem nos sequestrado. Só queremos voltar para casa", declarou Matthew Huang aos jornalistas após a audiência.

A menor, que vivia em um orfanato de Gana, tinha problemas de alimentação devido à "situação de pobreza extrema que vivenciou durante sua infância", segundo um site de partidários do casal.

Os outros dois filhos do casal, também adotados e de origem africana, obtiveram em outubro autorização para viajar aos Estados Unidos junto com a avó.

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