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Cartunistas turcos são multados ao sugerir que Erdogan é gay

Tribunal decidiu que uma das charges deles implicava que presidente era homossexual

Tayyp Erdogan: presidente domina a política a mais de uma década na Turquia, onde o homossexualismo é amplamente desaprovado (Ilmars Znotins/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 10h13.

Ancara - Dois cartunistas turcos foram multados por insultarem o presidente Tayyip Erdogan, após um tribunal decidir que uma das charges deles implicavam que o mandatário era gay, disse a mídia local nesta quarta-feira.

Bahadir Baruter e Ozer Aydogan foram processados por uma ilustração na primeira página da revista satírica Penguen em agosto do ano passado, na qual uma autoridade cumprimentava Erdogan enquanto aparentemente fazia um circulo com o dedão e o indicador.

Os procuradores enviaram a intimação após um cidadão reclamar que o gesto, frequentemente usado na Turquia para insultar homossexuais, era contra os valores morais do país.

Advogados de Erdogan então entraram no caso, exigindo que o tribunal punisse os cartunistas por "insultar uma autoridade pública", relatou o jornal Hurriyet.

A revista Penguen não comentou imediatamente, mas de acordo com o Hurriyet, os cartunistas negaram as acusações, dizendo que tal implicação não era intencional.

Os cartunistas foram inicialmente condenados a 11 meses de prisão, mas a corte imediatamente reduziu para uma multa de 2.740 dólares por boa conduta durante o julgamento.

Erdogan domina a política a mais de uma década na Turquia, onde o homossexualismo é amplamente desaprovado.

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Ancara - Dois cartunistas turcos foram multados por insultarem o presidente Tayyip Erdogan, após um tribunal decidir que uma das charges deles implicavam que o mandatário era gay, disse a mídia local nesta quarta-feira.

Bahadir Baruter e Ozer Aydogan foram processados por uma ilustração na primeira página da revista satírica Penguen em agosto do ano passado, na qual uma autoridade cumprimentava Erdogan enquanto aparentemente fazia um circulo com o dedão e o indicador.

Os procuradores enviaram a intimação após um cidadão reclamar que o gesto, frequentemente usado na Turquia para insultar homossexuais, era contra os valores morais do país.

Advogados de Erdogan então entraram no caso, exigindo que o tribunal punisse os cartunistas por "insultar uma autoridade pública", relatou o jornal Hurriyet.

A revista Penguen não comentou imediatamente, mas de acordo com o Hurriyet, os cartunistas negaram as acusações, dizendo que tal implicação não era intencional.

Os cartunistas foram inicialmente condenados a 11 meses de prisão, mas a corte imediatamente reduziu para uma multa de 2.740 dólares por boa conduta durante o julgamento.

Erdogan domina a política a mais de uma década na Turquia, onde o homossexualismo é amplamente desaprovado.

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