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Capriles critica aniversário de golpe fracassado

Por mais que o governo queira "impor" o 4 de fevereiro como "uma data pátria", para milhões de venezuelanos é e será a lembrança de "um golpe fracassado", disse Caprilles

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 17h26.

Caracas - O líder da oposição na Venezuela , Henrique Capriles, afirmou nesta segunda-feira, no 21º aniversário do fracassado golpe de Estado liderado pelo então militar Hugo Chávez, que não há "nada a comemorar" por aquela tentativa, mas sim "muito o que mudar".

"4 de fevereiro, nada que comemorar, muito o que lembrar e muito o que mudar em nosso país", publicou o ex-candidato presidencial e governador do estado de Miranda em sua conta no Twitter.

Capriles acrescentou que, por mais que o governo queira "impor" o 4 de fevereiro como "uma data pátria", para milhões de venezuelanos é e será a lembrança de "um golpe fracassado".

Milhares de chavistas fizeram hoje uma passeata rumo ao centro de Caracas em comemoração pela tentativa de golpe para participar de um ato que tem como principal ausente o chefe de Estado venezuelano.

Chávez se recupera em Cuba de uma "complexa" operação à qual foi submetido no dia 11 de dezembro para combater um câncer que lhe foi diagnosticado em meados de 2011.

A frustrada tentativa de 1992 contra o então presidente, Carlos Andrés Pérez, concluiu com uma mensagem de Chávez, que passou à história ao anunciar às câmeras de televisão sua rendição e convidar seus companheiros a depor as armas, mas explicando que o fazia "por enquanto".

Após dois anos na prisão e graças a um indulto presidencial, Chávez deixou as Forças Armadas e iniciou um trabalho político partidário que o levou a ganhar as eleições presidenciais de 1998 e a assumir, um ano depois, o poder.

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"4 de fevereiro, nada que comemorar, muito o que lembrar e muito o que mudar em nosso país", publicou o ex-candidato presidencial e governador do estado de Miranda em sua conta no Twitter.

Capriles acrescentou que, por mais que o governo queira "impor" o 4 de fevereiro como "uma data pátria", para milhões de venezuelanos é e será a lembrança de "um golpe fracassado".

Milhares de chavistas fizeram hoje uma passeata rumo ao centro de Caracas em comemoração pela tentativa de golpe para participar de um ato que tem como principal ausente o chefe de Estado venezuelano.

Chávez se recupera em Cuba de uma "complexa" operação à qual foi submetido no dia 11 de dezembro para combater um câncer que lhe foi diagnosticado em meados de 2011.

A frustrada tentativa de 1992 contra o então presidente, Carlos Andrés Pérez, concluiu com uma mensagem de Chávez, que passou à história ao anunciar às câmeras de televisão sua rendição e convidar seus companheiros a depor as armas, mas explicando que o fazia "por enquanto".

Após dois anos na prisão e graças a um indulto presidencial, Chávez deixou as Forças Armadas e iniciou um trabalho político partidário que o levou a ganhar as eleições presidenciais de 1998 e a assumir, um ano depois, o poder.

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