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Câmara Baixa japonesa aprova 17 bi de euros para reconstrução

Este é o segundo orçamento extraordinário para a reconstrução das áreas do nordeste do país afetadas pelo terremoto e tsunami de março

A aprovação é uma das condições impostas pelo primeiro-ministro, Naoto Kan, para cumprir sua promessa de renunciar (Toru Hanai/Reuters)

A aprovação é uma das condições impostas pelo primeiro-ministro, Naoto Kan, para cumprir sua promessa de renunciar (Toru Hanai/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 08h17.

Tóquio - A Câmara Baixa do Japão aprovou nesta quarta-feira o segundo orçamento extraordinário no valor de 17,885 bilhões de euros para a reconstrução das áreas do nordeste do país afetadas pelo terremoto e tsunami de março.

O aporte adicional, que agora deve obter o sinal verde do Senado, segue o primeiro aprovado em maio de 35 bilhões de euros para a primeira fase de reconstrução.

A aprovação do segundo orçamento é uma das condições impostas pelo primeiro-ministro, Naoto Kan, para cumprir sua promessa de renunciar, uma reivindicação da oposição e de vozes de dentro de seu próprio partido.

Kan se comprometeu a deixar o cargo uma vez esteja canalizada a reconstrução, e pôs como condições, além da aprovação do orçamento, o sinal verde de uma lei para incentivar as energias renováveis e outra para agilizar a reabilitação do nordeste.

Na Câmara Alta, dominada pela oposição, o segundo orçamento extraordinário poderia obter o sinal verde definitivo nesta mesma sexta-feira, segundo a agência local "Kyodo".

A primeira verba, de 35 bilhões de euros para financiar a reconstrução, foi destinada a reconstruir povos inteiros, reparar infraestruturas de transporte arrasadas pelo terremoto e o tsunami de 11 de março, retirar escombros e construir casas temporárias.

O desastre, o mais grave vivido pelo Japão desde a Segunda Guerra Mundial, deixou mais de 20 mil mortos e desaparecidos e danos em infraestruturas, imóveis e outras instalações calculados em 140 bilhões de euros, além de suscitar em Fukushima a pior crise nuclear dos últimos 25 anos.

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