Bombas incendiárias são jogadas em hospital, dizem rebeldes
Cerca de 25 pessoas que estavam no hospital foram retiradas, e ninguém ficou ferido, afirmou porta-voz dos grupos da Frente Sul do Exército Sírio Livre
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2016 às 21h30.
Um helicóptero militar sírio jogou bombas-barril incendiárias no único hospital na cercada Daraya, controlada pela oposição, no início desta sexta-feira, colocando-o fora de ação, disseram rebeldes e uma organização que monitora a guerra.
Cerca de 25 pessoas que estavam no hospital foram retiradas, e ninguém ficou ferido, afirmou por e-mail Issam al-Reis, porta-voz dos grupos da Frente Sul do Exército Sírio Livre, mas todo o equipamento médico do hospital foi destruído.
O Exército jogou 45 bombas-barris em Daraya, lançou dezenas de foguetes contra o local e o bombardeou de forma pesada desde meia-noite, declarou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento com base no Reino Unido.
Essas bombas são barris de combustível cheios de material explosivo e estilhaços que pegam fogo e causam queimaduras graves. Seu uso foi condenado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas no ano passado.
Não foi possível contatar militares sírios de imediato sobre a situação. O governo havia negado usar bombas-barril, mas o emprego delas tem sido amplamente registrado pela comissão de investigação das Nações Unidas sobre a Síria.
Daraya, a apenas 12 km de Damasco, está cercada pelo governo desde 2012, mas agências humanitárias tiveram acesso à cidade durante a interrupção das hostilidades ocorrida neste ano.
Nem o Estado Islâmico nem o Jabhat Fatah al-Sham, antes chamado de Frente Nusra e alinhado com a al Qaeda até o mês passado, têm Daraya como base, disse Reis.
Na terça-feira, a Human Rights Watch afirmou em relatório que a Síria e Rússia, que interveio no conflito há um ano com ataques aéreos em apoio ao governo, estavam usando as armas incendiárias numa violação das leis internacionais.
Um helicóptero militar sírio jogou bombas-barril incendiárias no único hospital na cercada Daraya, controlada pela oposição, no início desta sexta-feira, colocando-o fora de ação, disseram rebeldes e uma organização que monitora a guerra.
Cerca de 25 pessoas que estavam no hospital foram retiradas, e ninguém ficou ferido, afirmou por e-mail Issam al-Reis, porta-voz dos grupos da Frente Sul do Exército Sírio Livre, mas todo o equipamento médico do hospital foi destruído.
O Exército jogou 45 bombas-barris em Daraya, lançou dezenas de foguetes contra o local e o bombardeou de forma pesada desde meia-noite, declarou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento com base no Reino Unido.
Essas bombas são barris de combustível cheios de material explosivo e estilhaços que pegam fogo e causam queimaduras graves. Seu uso foi condenado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas no ano passado.
Não foi possível contatar militares sírios de imediato sobre a situação. O governo havia negado usar bombas-barril, mas o emprego delas tem sido amplamente registrado pela comissão de investigação das Nações Unidas sobre a Síria.
Daraya, a apenas 12 km de Damasco, está cercada pelo governo desde 2012, mas agências humanitárias tiveram acesso à cidade durante a interrupção das hostilidades ocorrida neste ano.
Nem o Estado Islâmico nem o Jabhat Fatah al-Sham, antes chamado de Frente Nusra e alinhado com a al Qaeda até o mês passado, têm Daraya como base, disse Reis.
Na terça-feira, a Human Rights Watch afirmou em relatório que a Síria e Rússia, que interveio no conflito há um ano com ataques aéreos em apoio ao governo, estavam usando as armas incendiárias numa violação das leis internacionais.