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Bombardeios da coalizão no Iraque matam 37 jihadistas

Nos bombardeios morreram pelo menos 20 combatentes do EI, entre os quais figuram dois líderes: Khalaf Hussein Khalaf e Mahmoud Salama


	Bombardeios: a coalizão internacional atacou com vários mísseis duas sedes do EI situadas na cidade de Mossul
 (REUTERS/Thaier al-Sudani)

Bombardeios: a coalizão internacional atacou com vários mísseis duas sedes do EI situadas na cidade de Mossul (REUTERS/Thaier al-Sudani)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 13h42.

Mossul - Pelo menos 37 combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), entre eles alguns dirigentes, morreram nesta quarta-feira em bombardeios da coalizão internacional liderada pelos EUA na província de Ninawa, no norte do Iraque.

O chefe do comitê de segurança de Ninawa, Mohammed al Bayati, disse à Agência Efe que a coalizão internacional atacou com vários mísseis duas sedes do EI situadas na cidade de Mossul, capital da província e principal reduto do grupo extremista no Iraque.

Al Bayati detalhou que o primeiro bombardeio foi contra uma delegacia, enquanto o segundo teve como alvo uma reunião de dirigentes do EI no novo complexo governamental, perto da ponte da liberdade, nas margens do rio Degla.

Nos bombardeios morreram pelo menos 20 combatentes do EI, entre os quais figuram dois líderes: Khalaf Hussein Khalaf, líder militar do autoproclamado estado de Degla, e Mahmoud Salama, responsável administrativo do EI de presos e executados pelo grupo.

Por outra parte, o responsável de segurança na União Patriótica do Curdistão, Gayaz al Suryi, disse que pelo menos 17 jihadistas morreram e 12 ficaram feridos em ataques aéreos contra uma reunião da organização em uma fábrica em Bashiqa, ao norte de Mossul.

Entre os mortos há líderes do EI, segundo Al Suryi, que não ofereceu mais detalhes a respeito.

Por outra parte, a artilharia turca bombardeou de novo hoje posições do grupo jihadista na zona de Bashiqa, segundo informou à Efe Mahmoud al Suryi, porta-voz da milícia Multidão Nacional no quartel Zilikan, onde se encontram desdobradas tropas e especialistas militares de Ancara.

Mossul está em mãos do EI desde junho de 2014, quando teu líder, Abu Bakr al Bagdadi, declarou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na vizinha Síria.

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