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Bombardeios da coalizão mataram 250 civis em Al Raqqa em um mês

Nesse período, 472 civis morreram em ataques da aliança liderada pelos Estados Unidos contra distintas partes da Síria

Síria: já são 8.798 os mortos na Síria desde início dos bombardeios da coalizão (Rodi Said/Reuters)

Síria: já são 8.798 os mortos na Síria desde início dos bombardeios da coalizão (Rodi Said/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de junho de 2017 às 10h23.

Beirute - Pelo menos 250 civis morreram na província síria de Al Raqqa, reduto do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), em bombardeios da coalizão internacional no último mês, conforme dados publicados nesta sexta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

De acordo com a entidade, nesse mesmo período 472 civis morreram em ataques da aliança liderada pelos Estados Unidos contra distintas partes da Síria. Entre os falecidos, há pelo menos 154 parentes de combatentes do EI, sendo que 68 eram menores de idade.

Ao todo, 294 milicianos do grupo extremista e 13 do Exército de Khalid ibn al-Walid, uma facção síria vinculada ao EI, foram mortos. Os ataques causaram baixas também entre as fileiras governamentais sírias, que perderam 34 integrantes.

Com todos esses óbitos, já são 8.798 os mortos na Síria desde início dos bombardeios da coalizão, em 23 de setembro de 2014, quase três meses depois da autoproclamação de um califado pelo EI neste país e no Iraque.

O Observatório destacou o grande aumento no número de mortos do último mês, onde o total foi de 812 frente aos 355 registrados entre abril e maio.

Desde o dia 6 deste mês, a coalizão promove com as Forças Democráticas da Síria (SDF), aliança encabeçada por milícias curdas, uma ação em Al Raqqa, considerada a "capital" do califado.

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