Assad se dirige à nação síria pela primeira vez desde o início dos protestos
Presidente pode suspender as leis que colocaram seu partido no poder, em 1963
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h59.
Damasco - O presidente sírio, Bashar al-Assad, se dirigirá nesta quarta-feira pela primeira vez à nação após o início dos protestos em favor da introdução de reformas democráticas que desde o dia 18 deixaram mais de 100 mortos.
No discurso, se espera que Al-Assad, no poder desde 2000, anuncie a suspensão da Lei de Emergência vigente desde 1963.
A supressão desta lei, imposta após o golpe de estado que levou o partido Baath ao poder, é uma das principais reivindicações dos manifestantes, assim como maior liberdade política.
Pela lei, que outorga poderes especiais às forças de segurança, se pode interrogar qualquer indivíduo suspeito de pôr a segurança nacional em perigo, controlar as cadeias de comunicação privadas e impor a censura à imprensa.
Além disso, Al-Assad também pode anunciar a suspensão de vários artigos constitucionais, entre eles os que estipulam que o Baath é o partido governante.
O discurso acontece um dia depois da renúncia de Mohammed Naji Otri, nomeado chefe do Executivo em 2003, em uma jornada para a qual o regime organizou grandes manifestações nas principais cidades do país.
O discurso de Bashar al-Assad também ocorre após a produção de várias medidas para tentar frear os protestos, como a libertação de presos políticos, o aumento dos salários dos funcionários e a redução dos impostos sobre a renda.
Nos últimos dias, mais de 100 pessoas, incluindo dezenas de ativistas da oposição, morreram na Síria por uma série de protestos públicos exigindo reformas políticas, segundo dados de organismos humanitários e fontes da oposição.
O regime de Damasco, que conta 30 mortos, acusa forças estrangeiras não identificadas de fomentar esses protestos para criar uma instabilidade que nas últimas semanas atingiu outros países da região.
Damasco - O presidente sírio, Bashar al-Assad, se dirigirá nesta quarta-feira pela primeira vez à nação após o início dos protestos em favor da introdução de reformas democráticas que desde o dia 18 deixaram mais de 100 mortos.
No discurso, se espera que Al-Assad, no poder desde 2000, anuncie a suspensão da Lei de Emergência vigente desde 1963.
A supressão desta lei, imposta após o golpe de estado que levou o partido Baath ao poder, é uma das principais reivindicações dos manifestantes, assim como maior liberdade política.
Pela lei, que outorga poderes especiais às forças de segurança, se pode interrogar qualquer indivíduo suspeito de pôr a segurança nacional em perigo, controlar as cadeias de comunicação privadas e impor a censura à imprensa.
Além disso, Al-Assad também pode anunciar a suspensão de vários artigos constitucionais, entre eles os que estipulam que o Baath é o partido governante.
O discurso acontece um dia depois da renúncia de Mohammed Naji Otri, nomeado chefe do Executivo em 2003, em uma jornada para a qual o regime organizou grandes manifestações nas principais cidades do país.
O discurso de Bashar al-Assad também ocorre após a produção de várias medidas para tentar frear os protestos, como a libertação de presos políticos, o aumento dos salários dos funcionários e a redução dos impostos sobre a renda.
Nos últimos dias, mais de 100 pessoas, incluindo dezenas de ativistas da oposição, morreram na Síria por uma série de protestos públicos exigindo reformas políticas, segundo dados de organismos humanitários e fontes da oposição.
O regime de Damasco, que conta 30 mortos, acusa forças estrangeiras não identificadas de fomentar esses protestos para criar uma instabilidade que nas últimas semanas atingiu outros países da região.