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Após retirar militares da Síria, Trump anuncia sanções contra a Turquia

Ação representa, segundo Trump, um esforço para pressionar país a cessar os ataques aos curdos na Síria

Donald Trump: Estados Unidos vão interromper as negociações comerciais e aumentar as tarifas de aço ao país (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: Estados Unidos vão interromper as negociações comerciais e aumentar as tarifas de aço ao país (Jonathan Ernst/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de outubro de 2019 às 21h08.

Última atualização em 15 de outubro de 2019 às 11h32.

Washington — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 14, que vai impor sanções contra a Turquia, interromper as negociações comerciais e aumentar as tarifas de aço ao país.

A ação, segundo ele, representa um esforço para pressionar Ancara a cessar os ataques aos curdos na Síria - o que só foi possível depois que o presidente americano retirou as tropas americanas que trabalhavam em conjunto com os curdos no nordeste sírio.

Trump disse ainda que os cerca de mil soldados dos EUA que ele ordenou deixar a Síria permanecerão no Oriente Médio para impedir o ressurgimento da ameaça do Estado Islâmico (EI).

O presidente declarou que a missão deles seria "monitorar a situação" e evitar a "repetição de 2014", quando combatentes do EI se organizaram na Síria e invadiram o Iraque.

Neste domingo, 13, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos afirmou que ao menos nove pessoas, entre elas cinco civis, teriam morrido em um bombardeio aéreo da Turquia contra um comboio. O grupo era composto por opositores da ofensiva turca no norte da Síria e era acompanhado por jornalistas.

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