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Aparelho solar flutuante gera energia no meio do oceano

Sistema inteiro é feito de células de silício fotovoltaico à prova d’água e durável o suficiente para resistir a condições climáticas desfavoráveis

Uma vez que os corpos d’água, como oceanos, lagos e represas recebem luz solar direta, sem problemas causados pelo sombreamento, as células solares seriam mais ativas e capazes de produzir mais eletricidade (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 11h52.

São Paulo - O projeto nomeado Liquid Solar Array (LSA), criado pela empresa australiana Sunengy, consiste em colocar um concentrador de energia solar no meio do oceano.

O sistema inteiro é feito de células de silício fotovoltaico à prova d’água e durável o suficiente para resistir a condições climáticas desfavoráveis, ​​que funciona como uma lente que concentra a luz nas células solares com uma eficiência ideal.

O concentrador foca a radiação incidente sobre o fotodiodo colocado em um ponto, que de acordo com a física, será o foco fundamental. Toda a planta solar será na forma de uma enorme balsa que irá flutuar sobre a água.

O projeto visa o desenvolvimento de uma fazenda solar em locais como oceanos, represas, lagos entre outros. Considerando as limitações tecnológicas do momento, a fazenda flutuante será desenvolvida em conjunto com usinas hidrelétricas, para complementar a sua produção de energética.

Uma vez que os corpos d’água, como oceanos, lagos e represas recebem luz solar direta, sem problemas causados pelo sombreamento, as células solares seriam mais ativas e capazes de produzir mais eletricidade.

Durante as condições de tempo favoráveis, este concentrador converte toda a radiação incidente em força eletromotiva (EMF). Quando o tempo estiver muito ruim, ela simplesmente submerge e depois surge novamente na superfície da água, como uma boia,quando o tempo tornar-se favorável. Por isso, é um sistema altamente econômico, que requer manutenção técnica mínima.


Décadas de experimentação tem sido feitas neste sentido. Esta é uma nova abordagem na geração de energia não convencional, que não só culmina na economia de combustível, mas ainda conserva a área cultivada de terra usada para configurar uma fazenda solar funcional.

Para o mundo de hoje, que tem sede de maior quantidade de recursos energéticos, o novo conceito de usinas de energia solar flutuante pode ser uma fonte de contentamento.

O projeto australiano está sendo implementado em todo o mundo, até mesmo na Índia. O custo de instalação inicial é de cerca de $ 1 milhão. Eles alegam que o sistema pode suportar todas as manifestações severas da natureza.

Muitos testes estão sendo realizados em centros de pesquisa de todo o mundo para conhecer a capacidade e eficiência desta matriz energética. O sucesso do primeiro protótipo inspirou muitos outros países a desenvolver uma planta solar flutuante. Entre eles estão a Índia, França, Israel e Estados Unidos. A pesquisa está sendo feita na Índia pela Tata Power, em colaboração com Sunenergy.

O EDF Group, da França, e a Synergy Solaris, de Israel, se associaram para testar esta planta solar flutuante em Cadarache, França. Os engenheiros ainda estão verificando o impacto ambiental deste projeto, sobre como que a presença do LSA poderia afetar a penetração do oxigênio para manutenção do ecossistema aquático.

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São Paulo - O projeto nomeado Liquid Solar Array (LSA), criado pela empresa australiana Sunengy, consiste em colocar um concentrador de energia solar no meio do oceano.

O sistema inteiro é feito de células de silício fotovoltaico à prova d’água e durável o suficiente para resistir a condições climáticas desfavoráveis, ​​que funciona como uma lente que concentra a luz nas células solares com uma eficiência ideal.

O concentrador foca a radiação incidente sobre o fotodiodo colocado em um ponto, que de acordo com a física, será o foco fundamental. Toda a planta solar será na forma de uma enorme balsa que irá flutuar sobre a água.

O projeto visa o desenvolvimento de uma fazenda solar em locais como oceanos, represas, lagos entre outros. Considerando as limitações tecnológicas do momento, a fazenda flutuante será desenvolvida em conjunto com usinas hidrelétricas, para complementar a sua produção de energética.

Uma vez que os corpos d’água, como oceanos, lagos e represas recebem luz solar direta, sem problemas causados pelo sombreamento, as células solares seriam mais ativas e capazes de produzir mais eletricidade.

Durante as condições de tempo favoráveis, este concentrador converte toda a radiação incidente em força eletromotiva (EMF). Quando o tempo estiver muito ruim, ela simplesmente submerge e depois surge novamente na superfície da água, como uma boia,quando o tempo tornar-se favorável. Por isso, é um sistema altamente econômico, que requer manutenção técnica mínima.


Décadas de experimentação tem sido feitas neste sentido. Esta é uma nova abordagem na geração de energia não convencional, que não só culmina na economia de combustível, mas ainda conserva a área cultivada de terra usada para configurar uma fazenda solar funcional.

Para o mundo de hoje, que tem sede de maior quantidade de recursos energéticos, o novo conceito de usinas de energia solar flutuante pode ser uma fonte de contentamento.

O projeto australiano está sendo implementado em todo o mundo, até mesmo na Índia. O custo de instalação inicial é de cerca de $ 1 milhão. Eles alegam que o sistema pode suportar todas as manifestações severas da natureza.

Muitos testes estão sendo realizados em centros de pesquisa de todo o mundo para conhecer a capacidade e eficiência desta matriz energética. O sucesso do primeiro protótipo inspirou muitos outros países a desenvolver uma planta solar flutuante. Entre eles estão a Índia, França, Israel e Estados Unidos. A pesquisa está sendo feita na Índia pela Tata Power, em colaboração com Sunenergy.

O EDF Group, da França, e a Synergy Solaris, de Israel, se associaram para testar esta planta solar flutuante em Cadarache, França. Os engenheiros ainda estão verificando o impacto ambiental deste projeto, sobre como que a presença do LSA poderia afetar a penetração do oxigênio para manutenção do ecossistema aquático.

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