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AIEA convoca reunião extraordinária sobre central nuclear ucraniana

A reunião foi convocada para a próxima quinta-feira, em Viena, "após o recebimento de duas cartas distintas, de Rússia e Ucrânia", informou a agência da ONU

AIEA: o presidente da junta, Holger Martinsen, disse que levou em conta "o caráter urgente dos pedidos" (ED JONES/Getty Images)

AIEA: o presidente da junta, Holger Martinsen, disse que levou em conta "o caráter urgente dos pedidos" (ED JONES/Getty Images)

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Publicado em 9 de abril de 2024 às 19h13.

Última atualização em 9 de abril de 2024 às 19h29.

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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) anunciou, nesta terça-feira, 9, que sua junta de governadores vai se reunir dentro de dois dias a pedido de Ucrânia e Rússia, que se acusam mutuamente de atacar a central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa.

A reunião foi convocada para a próxima quinta-feira, em Viena, "após o recebimento de duas cartas distintas, de Rússia e Ucrânia", informou a agência da ONU. O presidente da junta, Holger Martinsen, disse que levou em conta "o caráter urgente dos pedidos", segundo nota confidencial consultada pela AFP.

Em sua carta de ontem, a Rússia solicita uma reunião devido a "ataques recentes e provocações das Forças Armadas ucranianas contra a central". Já a Ucrânia cita a situação em que se encontra após a invasão de Moscou e "suas implicações em termos de segurança".

Após alerta da ONU, Ucrânia nega ter atacado a maior central nuclear da Europa

Situação em Zaporizhzhia

A área da central nuclear de Zaporizhzhia, situada no sul da Ucrânia e ocupada pela Rússia desde março de 2022, foi alvo de bombardeios com drones no último domingo e segunda-feira, segundo a administração instalada por Moscou. A AIEA, que tem uma equipe de especialistas no local, confirmou os ataques, mas não os atribuiu a nenhum dos dois lados.

A agência informou hoje que houve uma explosão após um novo ataque com drone. Seu diretor-geral, o argentino Rafael Grossi, pediu o fim dos ataques, que chamou de "irresponsáveis e perigosos".

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