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Afeganistão aprova acordo que prolonga presença dos EUA

Senado afegão aprovou acordo de segurança com os Estados Unidos, que prolonga presença das tropas americanas até 2024

Soldados no Afeganistão: Afeganistão atravessa um de seus períodos mais violentos (US Air Force/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 11h27.

Cabul - O Senado do Afeganistão aprovou nesta quinta-feira o acordo de segurança com os Estados Unidos que prolonga a presença de tropas americanas no país asiático até 2024, informaram à Agência Efe fontes parlamentares.

A aprovação por parte da câmara Alta, após no domingo a medida receber sinal verde da Câmara dos Deputados, completa o trâmite necessário para que o presidente do país, Ashraf Gani, referende o acordo.

A medida contou com o voto de 53 dos 60 parlamentares presentes (o Senado é composto por 120 legisladores), após cerca de três horas de discussões a portas fechadas.

O porta-voz adjunto da câmara alta, Rafiullah Gul Afghan, disse que os senadores eram conscientes "da necessidade de aprovar o acordo antes da Conferência de Londres, onde a comunidade internacional discutirá importantes questões sobre o Afeganistão".

O Afeganistão espera obter na reunião que será realizada em Londres em 3 e 4 de dezembro um aumento da ajuda técnica e financeira internacional destinadas às Forças de Segurança para combater a insurgência.

Embora o convênio entre Afeganistão e Estados Unidos tenha sido assinado em 30 de setembro, um dia após a posse do novo governo afegão, a discussão só chegou ao parlamento há duas semanas.

O Acordo Bilateral de Segurança (BSA, por sua sigla em inglês) prevê que 9.800 militares americanos permaneçam em solo afegão quando em dezembro de 2014 terminar a missão da Otan no país (Isaf). O objetivo é fornecer assessoria e equipamentos para as forças de segurança afegãs até o fim de 2024.

O convênio engloba também um Acordo sobre o Status das Forças de Segurança (SOFA, por sua sigla em inglês), segundo o qual entre três e quatro mil militares de outros países da Otan poderão seguir no Afeganistão a partir de 2015, embora não em operações de combate contra a insurgência.

O Afeganistão atravessa um de seus períodos mais violentos, após no ano passado as forças afegãs se tornarem responsáveis pela segurança no país conforme a retirada paulatina da Isaf, cuja missão começou em 2001 após a invasão dos EUA, que derrubou o regime talibã.

Um ataque suicida contra um veículo da embaixada do Reino Unido deixou hoje em Cabul cinco pessoas mortas, entre elas um britânico, e 33 feridas.

São Paulo - Qual é o exército mais poderoso e bem preparado do mundo? É isso o que tenta responder o Global Firepower Index, uma database  - atualizada continuamente - que reúne dados de 106 países. Levando em conta 50 critérios, a pesquisa mais recente do site montou um ranking dos exércitos mais fortes. Entre os critérios: orçamento, contingente e tamanho do arsenal. Veja a seguir os 15 mais poderosos do mundo:
  • 2. 1. Estados Unidos

    2 /17(Luke Sharrett/Getty Images)

  • Veja também

    OrçamentoUS$ 612,5 bi
    Contingente1.430.000
    Tanques8.325
    Aeronaves13.683
    Submarinos72
    Ogivas nucleares7.506
    Porta-aviões10
    Líder mundial em: orçamento, aeronaves, porta-aviões
  • 3. 2. Rússia

    3 /17(Tatayana Makeyeva/Getty Images)

  • OrçamentoUS$ 76,6 bi
    Contingente766.000
    Tanques15.000
    Aeronaves3.082
    Submarinos63
    Ogivas nucleares8.484
    Porta-aviões1
    Líder mundial em: tanques, ogivas nucleares
  • 4. 3. China

    4 /17(ChinaFotoPress/Getty Images)

    OrçamentoUS$ 126 bi
    Contingente2.285.000
    Tanques9.150
    Aeronaves2.788
    Submarinos69
    Ogivas nucleares250
    Porta-aviões1
    Líder mundial em: contingente
  • 5. 4. Índia

    5 /17(Biju Boro/AFP)

    OrçamentoUS$ 46 bi
    Contingente1.325.000
    Tanques3.569
    Aeronaves1.785
    Submarinos17
    Ogivas nucleares80-100
    Porta-aviões2
  • 6. 5. Reino Unido

    6 /17(Getty Images)

    OrçamentoUS$ 53,6 bi
    Contingente205.330
    Tanques407
    Aeronaves908
    Submarinos11
    Ogivas nucleares225
    Porta-aviões1
  • 7. 6. França

    7 /17(AFP/ Issouf Sanogo)

    OrçamentoUS$ 43 bi
    Contingente228.802
    Tanques423
    Aeronaves1.203
    Submarinos10
    Ogivas nucleares300
    Porta-aviões1
  • 8. 7. Alemanha

    8 /17(Tobias Schwarz/Reuters)

    OrçamentoUS$ 45 bi
    Contingente183.000
    Tanques408
    Aeronaves710
    Submarinos10
    Ogivas nucleares300
    Porta-aviões1
  • 9. 8. Turquia

    9 /17(Burak Kara/Getty Images)

    OrçamentoUS$ 18,2 bi
    Contingente410.500
    Tanques3.657
    Aeronaves989
    Submarinos14
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões0
  • 10. 9. Coreia do Sul

    10 /17(Chung Sung-Jun/Getty Images)

    OrçamentoUS$ 33,7 bi
    Contingente640.000
    Tanques2.346
    Aeronaves1.393
    Submarinos14
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões0
  • 11. 10. Japão

    11 /17(Koichi Kamoshida/Getty Images)

    OrçamentoUS$ 49,1 bi
    Contingente247.746
    Tanques767
    Aeronaves1.595
    Submarinos16
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões1
  • 12. 11. Israel

    12 /17(Matan Hakimi/IDF via Getty Images)

    OrçamentoUS$ 15 bi
    Contingente176.500
    Tanques3.870
    Aeronaves680
    Submarinos14
    Ogivas nucleares80-200
    Porta-aviões0
  • 13. 12. Itália

    13 /17(Getty Images)

    OrçamentoUS$ 34 bi
    Contingente320.000
    Tanques600
    Aeronaves795
    Submarinos6
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões2
  • 14. 13. Egito

    14 /17(John Moore/Getty Images)

    OrçamentoUS$ 4,4 bi
    Contingente468.500
    Tanques4.767
    Aeronaves1.100
    Submarinos4
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões0
  • 15. 14. Brasil

    15 /17(Divulgação/Exército Brasileiro)

    OrçamentoUS$ 33,1 bi
    Contingente328.000
    Tanques489
    Aeronaves748
    Submarinos5
    Ogivas nucleares0
    Porta-aviões1
  • 16. 15. Paquistão

    16 /17(AFP)

    OrçamentoUS$ 7 bi
    Contingente617.000
    Tanques3.124
    Aeronaves847
    Submarinos8
    Ogivas nucleares90-110
    Porta-aviões0
  • 17. Agora conheça os estados mais frágeis

    17 /17(Reuters/Emmanuel Braun)

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